quarta-feira, 15 de agosto de 2012

São Maximiliano Maria Golbe 14/08/2012







Segundo relatos históricos, no final do mês de Julho de 1941, um homem chamado Klos, padeiro em Varsóvia (André Frossard. "Não esqueçam o Amor", p. 158), fugiu do campo de concentração de Auschwitz. Esse fato foi marcante para a vida de dois homens: Frei Maximiliano Kolbe e Francisco Gajowniczek.

Após a fuga do prisioneiro, os soldados do campo de concentração reuniram todos os seiscentos prisioneiros do bloco 14, de onde havia ocorrido a fuga. Todos enfileirados, aguardando o comandante do campo, não sabiam qual o destino. Passaram todo o dia de pé, sob o sol do verão, como forma de punição. Ao final do dia, foi dada a sentença: dez prisioneiros seriam mortos no lugar daquele que havia fugido. O comandante passou em revista o grupo de homens aflitos. A cada um que apontava o dedo, aleatoriamente, era retirado das fileiras. E assim foram escolhidos dez homens, que seriam mortos no "bunker da fome".
Dentre os prisioneiros escolhidos para sofrer a lenta e dolorosa morte no bunker estava o número 5659no campo de concentração, todos perdiam seus nomes, que eram trocados por números. Chorando e soluçando, ele repetia: "O que será agora de minha mulher e de meus filhos?!" O pobre homem que tinha esperança de rever sua família chamava-se Francisco Gajowniczek e era sargento do exército polonês.
Para surpresa de todos que assistiam aquela cena, um prisioneiro ficou frente a frente com o comandante. Os companheiros de sofrimento sabiam muito bem de quem se tratava: era o Frei Maximiliano Kolbe. Com muita serenidade, como que num ritual de eleição, pediu para morrer no lugar daquele homem que lamentava o destino de sua família. O comandante o interrogou:
- "Quem és?"
- "Sou um sacerdote católico!"
Após essa breve apresentação, a troca foi aceita. Então, o número 5659 foi trocado pelo 16670 na lista de condenados.
Tal gesto, inacreditável para aquela dura realidade, seria propagado por todo o campo. Naquele lugar onde se respirava morte, o ato gratuito de um homem, faz renascer a esperança, faz a vida ganhar espaço. Ele mostrou que até mesmo nas situações mais degradantes para o homem é possível colocar em prática o amor fraterno ensinado por Jesus. E com aquela entrega, Frei Maximiliano vivenciava de modo pleno o lema de sua vida: "Pela Imaculada!" T

Ó Deus, inflamastes São Maximiliano Kolbe, presbítero e mártir, com amor à virgem Imaculada e lhe destes grande zelo pastoral e dedicação do próximo. Concedei-nos, por sua intercessão, que trabalhemos intensamente pela vossa glória no serviço do próximo, para que nos tornemos semelhantes ao vosso Filho até a morte. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Fonte: Reflexões Franciscanas

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