domingo, 27 de junho de 2010

Segue-me



«Segue-Me»

O Salvador precedeu-nos no caminho da probreza. Todos os bens do céu e da terra Lhe pertencem. Não representam para Ele nenhum perigo; podia fazer uso deles e manter o Seu coração completamente livre. Mas Ele sabia que é quase impossível a um ser humano possuir bens sem se subordinar a eles e tornar-se seu escravo. Foi por esta razão que Ele abandonou tudo e nos mostrou, com o Seu exemplo, mais ainda do que pelas Suas palavras, que só possui tudo quem não possui nada. O Seu nascimento num estábulo e a Sua fuga para o Egipto mostravam já que o Filho do Homem não teria onde reclinar a cabeça. Quem quiser segui-Lo tem de saber que não temos aqui morada permanente. Quanto mais vivamente tomarmos consciência disso, mais fervorosamente tenderemos para a nossa futura morada, e exultaremos com o pensamento de termos direito de cidadania no Céu.


Comentário do Evangelho de Lucas 9, 51-62 Por:
Santa Tereza Benedita da Cruz ( Edite Stein)Carmelita

Virgem Maria Mãe de Deus


Ele chegou até nós, nascendo de Maria, a Virgem Santíssima, a Mãe de Deus, feito de sua carne e de seu Sangue. A Virgem Maria tem o título de Mãe de Deus. Pela natureza seu Filho divino Jesus, era verdadeiramente Deus, o Verbo saído de Deus Pai, consubstancial e co-eterno ao Pai, resplandecendo do zênite, no auge de sua glória. Ele se fez um de nós, Ele que estava acima de toda criação; Ele se tornou mortal, Ele que vivifica todas as coisas. Ele se pôs entre nós com a autoridade da lei, Ele que sendo Deus, era superior a lei e fundador da lei. Sim Ele se tornou um recém-nascido, que entra na vida, Ele que existia antes de todos os séculos, antes de todas as épocas, Ele o criador dos séculos.De que forma então Ele se tornou igual a nós? fazendo-se carne da Virgem Maria, corpo por uma alma esclarecido espiritual. Foi assim que Ele saiu de sua Mãe como verdadeiro homem, mas sem pecado.Sem perder a divindade,sem rejeitar tudo o que sempre foi,oque é e sempre será; Deus, eis porque dizemos que Maria é Mãe de Deus.
São Cirilo de Alexandia

quinta-feira, 24 de junho de 2010

São João Batista o Precursor



A Igreja celebra o nascimento de João como acontecimento sagrado: não há nenhum, entre os nossos antepassados, cujo nascimento seja celebrado solenemente. Celebramos o de João, celebramos também o de Cristo: isto tem sem dúvida uma explicação. E se não a damos tão perfeita como exige a importância desta solenidade, meditemos ao menos nela, mais frutuosa e profundamente.

João nasce de uma anciã estéril; Cristo nasce de uma jovem virgem. O futuro pai de João não acredita que este possa nascer e é castigado com a mudez; Maria acredita, e Cristo é concebido pela fé. Eis o assunto, que quisemos investigar e prometemos tratar. E se não formos capazes de perscrutar toda a profundeza de tão grande mistério, por falta de capacidade ou de tempo, melhor vo-lo ensinará Aquele que fala dentro de vós, mesmo estando nós ausentes, Aquele em quem pensais com amor filial, que recebestes no vosso coração e de quem vos tornastes templos.

João apareceu como o ponto de encontro entre os dois testamentos, o Antigo e o Novo. O próprio Senhor o testemunha quando diz: A Lei e os Profetas até João Baptista. João representa o Antigo e anuncia o Novo. Porque representa o Antigo, nasce de pais velhos; porque anuncia o Novo, é declarado profeta quando está ainda nas entranhas de sua mãe. Na verdade, ainda antes de nascer, exultou de alegria no ventre materno, à chegada de Santa Maria. Já então ficava assinalada a sua missão, ainda antes de nascer; revelava-se de quem era o precursor, ainda antes de O ver. São realidades divinas que excedem a limitação humana. Por fim, nasce; é-lhe dado o nome e solta-se a língua do pai. Reparemos no simbolismo que estes fatos representam.

Zacarias cala-se e perde a fala até ao nascimento de João, o precursor do Senhor; e então recupera a fala. Que significa o silêncio de Zacarias senão que antes da pregação de Cristo o sentido das profecias estava, em certo modo, latente, oculto e fechado? Mas tudo se abre e faz claro com a vinda d’Aquele a quem elas se referiam. O facto de Zacarias recuperar a fala ao nascer João tem o mesmo significado que o rasgar-se do véu no templo, ao morrer Cristo na cruz. Se João se anunciasse a si mesmo, Zacarias não abriria a boca. Solta-se a língua porque nasce aquele que é a voz. Com efeito, quando João já anunciava o Senhor, perguntaram-lhe: Quem és tu? E ele respondeu: Eu sou a voz de quem clama no deserto. João é a voz; mas o Senhor, no princípio era a Palavra. João é a voz passageira; Cristo é, no princípio, a Palavra eterna.

Dos Sermões de Santo Agostinho, bispo(Sermão 293, 1-3: PL 38, 1327-1328) (Sec. V)

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Seremos reconhecidos pelos frutos



Seremos reconhecidos pelos nossos frutos


Esforçai-vos por vos reunirdes com maior frequência para dar graças e louvar a Deus. Pois, quando vos reunis frequentemente, as forças de Satanás são derrubadas e os seus malefícios destruídos pela unanimidade da vossa fé. Nada supera a paz, que triunfa sobre todos os assaltos das potências celestes ou terrenas.Nada disto vos será desconhecido se tiverdes em Jesus Cristo uma fé e um amor perfeitos, que são o começo e o fim da vida: o começo é a fé, e o fim a caridade. As duas reunidas são Deus. Todas as outras virtudes que conduzem à perfeição procedem destas duas primeiras. Ninguém peca enquanto professa a fé; ninguém odeia enquanto possui a caridade. «A árvore conhece-se pelos seus frutos»; do mesmo modo, reconhece-se quem professa ser de Cristo pelas suas obras. Porque a obra que nos é pedida hoje não é uma simples profissão de fé, consiste em praticá-la até ao fim. Vale mais calar e ser, que falar sem ser. É bom ensinar, quando se faz o que se diz. Temos apenas um mestre, aquele que «disse e tudo foi feito» (Sl 32, 9); mesmo as obras que fez em silêncio são dignas de Seu Pai. Quem compreende verdadeiramente a palavra de Jesus pode entender também o Seu silêncio; será perfeito se agir conforme o que diz e será reconhecido pelo seu silêncio. Nada se oculta ao Senhor; até os nossos segredos Lhe são familiares. Por conseguinte façamos tudo pensando que Ele habita em nós; seremos assim templos Seus e Ele será em nós o nosso Deus.
Santo Inácio de Antioquia

terça-feira, 22 de junho de 2010

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro


O quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro resume, Em poucos detalhes, um leque enorme de mensagens. A estampa expressa símbolos altamente significativos da fé: Devoção Mariana, Nascimento, Paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. A figura do Menino Jesus remonta o seu divino Nascimento. Ao mesmo tempo, a atitude do Menino diante da visão aterradora, O transporta à mesma sensação que iria sentir no Horto das Oliveiras. Busca Ele, no colo de Maria, sua Mãe, socorro, proteção, consolo e segurança. Ele é o ângulo, do expectador em relação ao quadro. Um segundo ângulo porém, de Maria para a humanidade, traduz um significado tão profundo quanto o primeiro, Maria se coloca como referencia diante dos nosso pecados, intercedendo por nós diante de Jesus. Diante dos nosso sofrimentos, ela é o nosso colo, nossa segurança, nosso perpétuo Socorro. A riqueza de informações atinge extrema magnitude. Deve ser mesmo uma reprodução de um quadro de São Lucas. Pois quase não da para conceber que tanta informação possa caber em tão pouco espaço: 1) Parte superior - iniciais em grego para "Mãe de Deus"; 2) Aureola - colocada em 1867 a pedido do Vaticano pelos milagres atribuídos a Ela; estrela no véu - Ela a estrela do mar, que traz a Luz ao mundo, a Luz que nos conduz ao porto seguro da eternidade; 4)Inicial em grego sobre o arcanjo Miguel - que representa a lança, a esponja, o cálice da Paixão; 5) Inicial em grego sobre o arcanjo Gabriel - que apresenta a cruz e os cravos instrumentos da Paixão de Jesus; 6) Os olhos de Maria - grandes e voltados para nossas necessidades; 7) A boca pequena de Maria - recolhimento e silêncio; 8) Iniciais gregas acima do Menino - que significa "Jesus Cristo"; 9) Túnica vermelha - distintivo das virgens no tempo de Nossa Senhora; 10) De mão dada com o Menino - Mão de consolo de Maria, significando também sua intercessão em favor dos homens; 11) Manto azul escuro - Maternidade e Virgindade de Maria, 12) Mão esquerda de Maria - apoio e sustento à humanidade; 13) Fundo amarelo - Representa o ouro, simbolizando a glória do Paraíso;14) Sandália caída, nosso consolo e atropelos ante as dificuldades da vida.
Festa: 27 de junho
Fonte: Internet


segunda-feira, 14 de junho de 2010

Consagração aos Corações de Maria e de Jesus




A essência da consagração está de acordo com a oração consacratória, na conciente e perfeita renuncia ao pecado, à sedução do mal e ao espírito maligno e na inrreversível entrega ao coração de Maria e por ele ao Coração de Jesus, como resposta ao amor deles. Com esta consagração renova-se concientemente a consagração batismal.



Sacratíssimos Corações de Jesus e de Maria,

a vós me consagro,

assim como toda minha família.

Consagramos a vós nosso próprio ser,

toda nossa vida, tudo o que somos,

tudo o que temos, e tudo o que amamos.



A vós entregamos os nossos corações e nossas almas,

a vós dedicamos nosso lar e nosso país,

concientes que através desta consagração nós agora,

promentemos viver cristãmente.



Ó Sacratíssimos Corações de Jesus e de Maria

aceitai esta humilde oferta de entrega de cada um de nós

através deste ato de consagração.

nossa esperança é colocada em vós,

com a certeza de que jamais seremos confundidos.



Sacratíssimos Corações de Jesus e de Maria, tende compaixão de nós.