quarta-feira, 31 de julho de 2013

Santo Inácio de Loiola 31/07/2013


História de Santo Inácio de Loyola

História de Santo Inácio de Loyola

Vida de Santo Inácio

Íñigo (Inácio) López nasceu na localidade de Loyola, atual município de Azpeitia, próximo a San Sebastian, no País Basco, na Espanha, em 1491. De família rica, o caçula de treze irmãos, decidiu dedicar-se à espiritualidade aos 26 anos, quando abandonou a carreira militar, voltando a estudar para melhor abraçar a vocação descoberta de evangelizador. De 1522 a 1523 escreveu os Exercícios Espirituais, baseados em sua experiência de encontro com Deus, através de reflexões que levam em conta sua própria humanidade. Os Exercícios Espirituais se tornaram, mais tarde, um reconhecido método de evangelização para os católicos.
Em 1534, com mais seis companheiros, entre eles Francisco Xavier, funda a Companhia de Jesus, que recebe a aprovação do Papa Paulo III em 1540, quando Inácio é escolhido para o cargo de superior-geral da ordem.
Os jesuítas se espalharam pelo mundo. No Brasil, tiveram importante papel na conversão e proteção de indígenas durante a época colonial, além de contribuírem decisivamente para o ensino com colégios em diversos pontos do território nacional que hoje integram a Rede Jesuíta de Educação.
Santo Inácio morreu em Roma, em 31 de julho de 1556, aos 65 anos. Em 1922, o Papa Pio XI declarou Santo Inácio padroeiro de Retiros Espirituais.

terça-feira, 30 de julho de 2013


São Pedro Crisólogo

Santos

30 de Julho
Pedro Crisólogo, Pedro "das palavras de ouro", pois, é exatamente este o significado do seu sobrenome, dado sabiamente pelo povo e pelo qual se tornou conhecido para sempre. Ele nasceu em Ímola, uma província de Ravena, não muito distante de Roma, no ano 380. E mereceu este título, assim como os outros que a Igreja lhe concedeu.

Filho de pais cristãos, foi educado na fé e cedo ordenado diácono. Considerado um dos maiores pregadores da história da Igreja, era assistido, freqüentemente, pela imperatriz romana Galla Plácida e seus filhos. Ela o fez seu conselheiro pessoal e, em 424, influenciou para que ele se tornasse o arcediácono de Ravena. Numa época em que a cidade era a capital do Império Romano no Ocidente e, também, a metrópole eclesiástica.
Mais tarde, o próprio imperador romano, Valentiniano III, filho de Galla Plácida, indicou-o para ser o bispo de Ravena. Em 433, Pedro Crisólogo tornou-se o primeiro bispo ocidental a ocupar essa diocese, sendo consagrado pessoalmente pelo papa Xisto III.
Pedro Crisólogo escreveu, no total, cento e setenta e seis homilias de cunho popular, pelas quais dogmas e liturgias foram explicados de forma simples, direta, objetiva e muito atrativa, proporcionando incontáveis conversões.
Em 448, recebeu a importante visita de um ilustre bispo do seu tempo, Germano de Auxerre, que fatidicamente adoeceu e, assistido por ele, morreu em Ravena. Também defendeu a autoridade do papa, então Leão I, o Grande, sobre a questão monofisita, que pregava Cristo em uma só natureza. Essa heresia, vinda do Oriente, propagava-se perigosamente, mas foi resolvida nos concílios de Éfeso e Calcedônia.
Pedro Crisólogo morreu na sua cidade natal, numa data incerta. Alguns historiadores dizem que foi em 31 de julho de 451, mas ele é venerado pela Igreja no dia 30 de julho de 450, data mais provável do seu falecimento.
A autoria dos seus célebres sermões, ricos em doutrina, conferiu-lhe outro título, o de doutor da Igreja, concedido em 1729 pelo papa Bento XIII. São Pedro Crisólogo, ainda hoje, é considerado um modelo de contato com o povo e um exemplo de amor à pregação do Evangelho, o ideal de pastor para a Igreja.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

São Joaquim e Santa Ana 26/072013




 
26.07

Comemora-se o Dia dos Avós em 26 de julho, e esse dia foi escolhido para a comemoração porque é o dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria (Nossa Senhora) e avós de Jesus Cristo.
Conta a história que Ana e seu marido, Joaquim, viviam em Nazaré e não tinham filhos, mas sempre rezavam pedindo que o Senhor lhes enviasse uma criança.
Apesar da idade avançada do casal, um anjo do Senhor apareceu e comunicou que Ana estava grávida, e eles tiveram a graça de ter uma menina abençoada a quem batizaram de Maria.
Devido a sua história, Santa Ana é considerada a padroeira das mulheres grávidas e dos que desejam ter filhos.
Maria cresceu conhecendo e amando a Deus e foi por Ele a escolhida para ser Mãe de Seu Filho.
 São Joaquim e Santa Ana são os padroeiros dos avós.
O Dia dos Avós gera polêmica por conta das críticas dos que só vêem o lado comercial da comemoração.
Mas o papel dos avós na família vai muito além dos mimos dados aos netos, e muitas vezes eles são o suporte afetivo e financeiro de pais e filhos. Por isso, se diz que os avós são pais duas vezes.
As avós são também chamadas de "segunda mãe", e muitas vezes estão ao lado e mesmo à frente da educação de seus netos, com sua sabedoria, experiência e com certeza um sentimento maravilhoso de estar vivenciando os frutos de seu fruto, ou seja, a continuidade das gerações.
Celebrar o Dia dos Avós significa celebrar a experiência de vida, reconhecer o valor da sabedoria adquirida, não apenas nos livros, nem nas escolas, mas no convívio com as pessoas e com a própria natureza.
Aproveite esta data para mandar uma mensagem de carinho aos queridos vovô e vovó e dizer o quanto você lembra deles.
Oração da Família

(Pe.Zezinho,SCJ)

Que nenhuma família comece em qualquer de repente.
Que nenhuma família termine por falta de amor.
Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente.
E que nada no mundo separe um casal sonhador. 

Que nenhuma família se abrigue debaixo da ponte.
Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois.
Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte.
Que eles vivam do ontem, no hoje em função de um depois.

Que a família comece e termine sabendo onde vai.
E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai.
Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor.
E que os filhos conheçam a força de onde brota o amor.

Que marido e mulher tenham força de amar sem medida.
Que ninguém vá dormir sem pedir ou dar seu perdão.
Que as crianças aprendam no colo o sentido da vida.
Que a família celebre a partilha do abraço e do pão.

Que marido e mulher não se traiam nem traiam seus filhos.
Que o ciúme não mate a certeza do AMOR entre os dois.
Que no seu firmamento a estrela que tem maior brilho.
Seja a firme esperança de um céu aqui mesmo e depois.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

São Tiago Maior 25/o7/2013


São Tiago Maior
25 de julho

O Apóstolo da Espanha

Estando um dia com o pai e o irmão a consertar redes, passou Jesus e disse-lhes: “Segui-me”. João e Tiago imediatamente obedeceram; deixaram o pai e as redes e seguiram Jesus, como fiéis discípulos, para todo o sempre.
Tiago e João eram filhos de Zebedeu e Maria Salomé, que por sua vez era filha de Alfeu ou Cleofas, irmão de São José, e de Maria, Maria de Cleofas. Podemos assim entender a proximidade de Jesus aos filhos de Zebedeu; eles sempre estavam no grupo dos três, Pedro, Tiago e João. Eram, talvez, os mais íntimos.
Podemos entender também o pedido, feito a Jesus, por Maria Salomé de que os colocasse no seu Reino, um à sua direita e o outro à sua esquerda. Era um pedido de mãe; porém, provavelmente ela expressou o desejo mais íntimo dos dois apóstolos.
Naquele momento, Jesus, sem considerar o parentesco, repreendeu-os ainda e disse: “Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que eu hei de beber?”. Eles prontamente responderam: “Podemos”. Por fim o Senhor afirma que tal decisão cabe tão somente ao Pai.
Sempre que Jesus se referia aos irmãos Tiago e João, ele os chamava de “Boanerges”, que significa “Filhos do trovão”. O evangelista Lucas narra um fato que caracteriza bem a índole dos dois irmãos, como também sua dedicação e fidelidade ao Mestre.
O fato faz referência à chegada deles a uma cidade da Samaría, quando seu povo não os deixou entrar. João e Tiago viram nisso uma injúria feita ao Mestre e exprimiram a indignação nestas palavras: “Senhor, queres que mandemos cair fogo do céu sobre esta cidade para consumi-la?”.
Jesus mais uma vez chamou-lhes a atenção dizendo: “Não sabeis de que espírito sois animados. O filho do homem não veio para perder as vidas dos homens, mas para salvá-las”.
Com Pedro, Tiago e João foram privilegiados, pois estavam com Jesus na ressurreição da filha de Jairo, na transfiguração no Monte Tabor e também no Horto das Oliveiras.
Tiago, o irmão mais velho, sempre foi uma referência para João evangelista e para os demais discípulos, pois era corajoso e determinado. Santo Epifânio afirma que Tiago viveu sempre em perfeita castidade.
Após o nascimento da Igreja institucional, em Pentecostes, Tiago, assim como os outros Apóstolos, saiu para todos os lugares para pregar o Evangelho de Jesus Cristo.
Uma antiga tradição afirma que Tiago viajou para a Espanha e lá plantou as sementes do Cristianismo. Diz-se que antes de partir em missão, os apóstolos visitavam a mãe do Senhor, e dela imploravam suas bênçãos. Nossa Senhora os recomendava ao Senhor e os encorajava na defesa da fé, no Cristo vivo e ressuscitado.
Com Tiago, a Santíssima Virgem manifestou o desejo de ir a seu encontro lá pelas terras da Espanha, dizendo: “Vai, meu filho, cumpre a ordem de teu Mestre, e por Ele te rogo que, naquela cidade da Espanha em que maior número de almas converteres à Fé, edifiques em minha memória conforme eu te manifestar”.
Tendo pregado por algum tempo, dirigiu-se a Saragoça, à margem do Ebro. Lá, converteu ao cristianismo oito varões, com os quais se retirava para orar. Certa noite, enquanto descansavam, ouviram de repente vozes angélicas que cantavam “Ave Maria”.
Tiago e seus discípulos puseram-se de joelhos e eis que viram a Virgem Santíssima entre um coro de anjos e sentada sobre um pilar de mármore.
A Mãe do Senhor chamou o apóstolo Tiago e indicou-lhe o lugar onde queria que fosse edificada a sua igreja; disse-lhe que conservasse aquela coluna e a colocasse no altar do templo, pois aquele pilar permaneceria ali até o fim do mundo.
Devemos lembrar que a aparição aconteceu no tempo em que a Virgem Maria ainda viva no mundo.
Ainda hoje podemos contemplar o belíssimo pilar na Basílica de Saragoça.
Para o apóstolo Tiago, o pior estava por vir, pois alguns dos seus o traíram e na Páscoa do ano de 42 foi decapitado ao lado de seu acusador que por fim arrependeu-se; estavam a caminho de Jerusalém! 
Segundo uma antiga tradição, o bispo Teodomiro de Iria, em princípios do século IX, teria encontrado o corpo do apóstolo Tiago num lugar chamado Campo de estrelas (Compostela).
Foi naquele lugar que o rei Afonso II erigiu, sobre o túmulo do apóstolo uma igreja. Suas relíquias estão guardadas num dos mais conhecidos santuários do mundo – o de Compostela.
Que o apóstolo Tiago, padroeiro da Espanha, nos ensine a fazer a vontade do Senhor e a buscar as bênçãos da Santíssima Virgem, em cada nova missão.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

São Charbel Líbano 24-07-2013

São Charbel do Líbano - 18/05/2009 - 13:38
São Charbel Makhlouf, que morreu em 1898, foi um monge maronita do Líbano. Sua vida, desprovida de grandes feitos foi marcada, todavia, por uma devoção completa e intensa. Depois de sua morte, durante 45 noites, estranhas luzes pairavam sobre sua sepultura. Ocorre que 45 dias era o tempo tradicionalmente considerado como período suficiente para a decomposição de um corpo. Com as aparições das luzes, as autoridades monásticas decidiram proceder à exumação. O corpo foi encontrado em perfeito frescor, embora o local tivesse sido castigado com chuvas recentes que praticamente reduziram o cemitério a um lamaçal de tal modo que o cadáver estava, de fato, imerso em uma camada de água terrosa.

Charbel teve suas roupas trocadas e foi transferido para um outro caixão de madeira mas, antes do sepultamento, um estranho sangue oleoso começou a exudar do corpo. O fluido era tão abundante que as roupas tiveram de ser trocadas duas vezes em duas semanas. Em 1927 - 29 anos depois de sua morte - ele continuava incorrupto e, submetido a um eame, mostrava-se flexível. Mesmo assim, foi sepultado em uma antiga igreja, em Abbey. Em 1950, peregrinos em visita ao santuário notaram um líquido vazando da tumba e o caixão foi aberto mais uma vez. O corpo continuava conservado porém exudando o estranho óleo. Muitas curas miraculosas foram atribuídas a essa substância desconhecida.

Em 1952, um fotógrafo tirou uma foto do corpo, que então já estava ligeiramente comprometido por causa dos exames médicos. Assim captou para a posteridade, a imagem terrena do santo que, em vida, nunca havia sido fotografado.
Grande  servo de Deus, Charbel foi proclamado beato em 1965 e santo dez anos mais tarde, em 9 de Outubro de 1977. 

São Charbel, lhe agradecemos por seu exemplo de vida santa. Interceda por nós junto à Virgem Maria e ajude-nos a cumprirmos sempre, com alegria, a vontade de Deus.
 
NOVENA A SAO CHARBEL 
 
Primeiro dia:
Ó maravilhoso São Charbel, do vosso corpo exala um perfume que sobe ao céu, vinde em meu auxílio e rogai a Deus por mim a graça de (nominar) da qual tanto necessito, se for realmente para glória de Deus e salvação da minha alma. Amém.
Ó São Charbel, rogai por mim!
Ó meu Senhor, que destes a São Charbel a graça da fé, rogo-Vos conceder, por sua intercessão esta divina graça, a fim de que eu viva segundo os Vossos mandamentos e o Vosso Evangelho.
Pai Nosso, Ave-Maria e Glória
 

Segundo dia:
Ó São Charbel, mártir da vida monástica, que experimentastes a dor do corpo e da alma, Deus, nosso Senhor, fez de vós um farol luminoso. Corro até vós e vos rogo de pedir a Deus, que conceda pela vossa intercessão, esta graça (nominar). Eu confio em vós. Amém.
Ó São Charbel, jarro perfumado, intercedei por mim!
Ó bom Deus, que honrastes a São Charbel conferindo-lhe a graça de obter milagres, tende piedade de mim e concedei-me por sua intercessão aquilo que Vos peço. A Vós a honra para sempre!
Pai Nosso, Ave-Maria e Glória
 

Terceiro dia:
Ó amantíssimo São Charbel, que brilhais no céu da Igreja como uma estrela luminosa, iluminai o meu caminho e fortalecei a minha esperança. Por vosso intermédio peço a graça (nominar). Rogo-vos de implorá-la, por mim, ao Cristo crucificado que vós sempre adorastes.
Ó São Charbel, modelo de paciência e silêncio, intercedei por mim!
Ó Senhor, meu Deus, que santificastes São Charbel ajudando-o a carregar sua cruz, concedei-me a coragem de suportar as dificuldades da vida com paciência e fé, conforme a Vossa vontade, por intercessão de São Charbel. Dou-Vos graças para sempre.
Pai Nosso, Ave-Maria e Glória
 

Quarto dia:
Ó amoroso São Charbel recorro a vós. Meu coração está cheio de confiança em vós. Pela vossa poderosa intercessão junto a Deus, espero pela graça que imploro (nominar). Mostrai-me mais uma vez o vosso amor.
Ó São Charbel, jardim de virtudes, intercedei por mim!
Ó Deus, que concedestes a São Charbel a graça de assemelhar-se a Vós, concedei também a mim, por meio da sua intercessão, crescer nas virtudes cristãs. Tende piedade de mim, para que eu Vos possa louvar para sempre. Amém!
Pai Nosso, Ave-Maria e Glória
 

Quinto dia:
Ó São Charbel, amado de Deus, rogo-vos de iluminar-me, ajudar-me, ensinar-me a fazer tudo aquilo que agrada a Deus. Ó amoroso pai, rogo-vos que vos apresseis em vir em meu auxílio. Rogo-vos de interceder junto a Deus por esta graça (nominar).
Ó São Charbel, amigo da cruz, rogai por mim!
Ó Deus acolhei a minha súplica, por intercessão de São Charbel, e concedei-me a paz. Acalmai a inquietude da minha alma. A Vós louvor e honra para sempre!
Pai Nosso, Ave-Maria e Glória
 

Sexto dia:
Ó São Charbel, poderoso intercessor, rogo-vos de suplicar por mim, pela graça que tanto necessito (nominar). Basta uma única palavra dirigida a Jesus, para que Ele me perdoe, tenha misericórdia de mim e acolha a minha oração. Amém!
Ó São Charbel, alegria do céu e da terra, rogai por mim!
Ó Deus, que escolhestes São Charbel para levar à Vossa divina presença os nossos pedidos, rogo-Vos, por sua intercessão, que me concedais esta graça (nominar). Amém.
Pai Nosso, Ave-Maria e Glória
 

Sétimo dia:
Ó São Charbel, amado por todos, vindes em auxílio de todos aqueles que necessitam de vós. Coloco toda minha confiança em vossa intercessão. Suplicai, por mim, esta graça de que tanto necessito (nominar). Amém!
Ó São Charbel, estrela que orienta quem está perdido, rogai por mim!
Ó Deus, os meus incontáveis pecados impediram que a Vossa graça chegasse a mim. Concedei-me a graça de expiar todos eles. Respondei à intercessão de São Charbel. Daí ao meu triste coração a alegria e acolhei a minha oração, ó oceano de graças. A Vós a honra e o Louvor para sempre. Amém.
Pai Nosso, Ave-Maria e Glória
 

Oitavo dia:
Ó São Charbel, quando vos contemplo de joelhos, jejuando, sacrificando-vos, ou mesmo em êxtase diante do Senhor, minha esperança e fé na vossa intercessão aumentam. Rogo-vos, ajudai-me a fim de que Deus possa conceder-me a graça que imploro (nominar).
Ó São Charbel, plenitude de alegria em Deus, ajudai-me!
Ó doce Jesus, que conduzistes Vosso amantíssimo Charbel à santidade, concedei-me a graça de Vos ser fiel até a morte. Amo-Vos, ó meu Salvador. Amém.
Pai Nosso, Ave-Maria e Glória
 


Nono dia:
Ó São Charbel, cheguei ao final desta novena. Meu coração se alegre quando vos falo. Estou confiante que receberei de Jesus a graça que implorei por vossa intercessão. Me arrependo dos meus pecados e vos prometo de combater as tentações. Espero nas minhas orações (nominar).
Ó São Charbel, coroado de glória, rogai por mim!
Ó Senhor, Vós ouvistes as preces de São Charbel e lhe destes a graça de comunicar-se convosco. Tende piedade de mim no meu desespero, salvai-me da desgraça, porque não sou capaz de suportá-los. Amém.
A Vós honra, louvor e graças para sempre!
Pai Nosso, Ave-Maria e Glória
 
 
Oração diária em honra a São Charbel:
Ó Deus bom, misericordioso e amoroso, prostro-me diante de Vós e, do fundo do meu coração, Vos elevo uma oração de agradecimento por tudo que me concedestes, pela intercessão de São Charbel. Agradeço-vos, ó admirável São Charbel. Não encontro palavras para expressar minha gratidão pelos benefícios recebidos. Ajudai-me sempre, a fim de que seja sempre digno de receber as graças de Deus e de merecer a vossa proteção.  
Pai Nosso, Ave-Maria e Glória
 

Oração para obter graças:
Deus, infinitamente glorificado nos Santos, que inspirastes São Charbel a seguir a solitária vida da perfeição, Vos agradecemos por terdes feito resplandecer a força da Vossa graça, que concedeu a São Charbel a força necessária para afastar-se totalmente do mundo, para fazer triunfar o heroísmo das virtudes monásticas, a pobreza, a obediência e a castidade.
Vos suplicamos, concedei-nos tão grande graça, de amar-Vos e servir-Vos, conforme seu exemplo. Deus que nos mostrastes a poderosa intercessão de São Charbel com numerosas graças e verdadeiros milagres, concedei também a mim a graça (nominar) que Vos peço pela intercessão de São Charbel junto a Vós. Amém.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Santa Brigida da Suécia 23/07/2013


Entre outros livros que ando a ler, e dos quais falarei aqui proximamente, destaco hoje o primeiro volume das "Revelações", de Santa Brígida da Suécia, projecto a que a "Oxford University Press" em boa hora se abalançou - já estão publicados dois dos quatros volumes previstos.


Para além da enorme elevação e edificação espiritual que delas sobressai, causando profunda impressão ao leitor, as "Revelações" mantêm-se hoje em dia tão ou mais prementes do que na época em que foram escritas, a saber, na segunda metade do século XIV, na Suécia medieval, então um reino ainda católico. Na verdade, sendo o homem uma criatura decaída atingida pelo pecado original, característica essa imutável de um ponto de vista ontológico e axiológico, os desafios que se lhe colocam na consecução do seu fim último, no presente como há seiscentos e cinquenta anos, são idênticos - a opção entre o bem e o mal, a escolha entre a salvação para a vida eterna ou a perdição para todo o sempre.



Impressionantes são igualmente as advertências que Santa Brígida faz, através das revelações privadas que teve a graça de receber de Cristo e da Santíssima Virgem, aos homens da Igreja do seu tempo (que entrava então na grande crise dos séculos XIV-XVI), aos maus bispos, sacerdotes e religiosos, admoestando-os com uma severidade que tem aplicação integral aos maus homens da Igreja contemporânea perturbada pelas heresias modernista e progressista.



Por tudo isto e também pelo seu estilo de escrita saborosamente peculiar, é muitíssimo proveitosa a leitura de Santa Brígida, que para além de ser padroeira do seu país, foi outrossim nomeada co-padroeira da Europa, pelo Papa João Paulo II, através do motu proprio "Spes Aedificandi", em conjunto com Santa Catarina de Sena e Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein).

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Santa Maria Madalena 22/07/2013



História de Santa Maria Madalena

Santa Maria Madalena

Santa Maria Madalena aparece no Novo Testamento como sendo uma discípula de Jesus. Nas igrejas Católica, Ortodoxa e Anglicana, Maria Madalena é invocada como Santa. Sua festa litúrgica é celebrada no dia 22 de julho.

Significado do nome

O nome Maria Madalena significa, na verdade, Maria “de Magdala”, designando a naturalidade desta Mmulher. É o mesmo que dizer “Maria que veio de Magdala”. Magdala era uma pequena cidade que ficava na margem do “Mar da Galileia”, perto de Cafarnaum. Cafarnaum é a cidade onde Jesus escolheu para morar e começar sua vida pública.

Santa Maria Madalena no Novo Testamento

Não foi por acaso que Maria Madalena se tornou discípula de Jesus. O Evangelho de Lucas 8, 2 afirma que o Senhor a libertou de sete demônios. Alguns comportamentos de Santa Maria Madalena citados nos Evangelhos nos levam a deduzir que ela atingiu um alto grau de santidade e de fidelidade a Jesus Cristo.
Sabemos que todos os discípulos, exceto João, fugiram quando na prisão, condenação e morte de Jesus. Maria Madalena, porém, aparece firme nos momentos mais cruciais da vida de Jesus. Ela estava presente no momento da crucificação e do sepultamento de Jesus, junto com Nossa Senhora e as mulheres que seguiam o Mestre mais de perto, demonstrando grande amor, coragem e fidelidade a seu Senhor. Podemos ver essas citações em João 19, 25; Marcos 15, 40-47; Mateus 27, 56-61 e Lucas 23, 49-55.

Fidelidade e engano

Santa Maria Madalena deu ainda mais uma grande prova de sua fidelidade ao Senhor. No sábado após a morte de Jesus, ela foi a Jerusalém comprar os aromas para preparar o corpo de Jesus de forma digna, como os judeus faziam. Com efeito, o Mestre teve que ser sepultado às pressas por causa da Páscoa que estava chegando. Maria Madalena e outras mulheres não se conformaram com isso. Queriam que o Mestre amado tivesse, pelo menos, uma sepultura digna.
Por isso, depois de ter comprado os aromas, ela e suas amigas esperaram passar o sábado e, no dia seguinte, de madrugada, foram ao túmulo para prepararem o corpo de Jesus com os aromas. Santa Maria Madalena, porém, estava equivocada. Acredita-se que, por causa do trauma da morte violenta de Jesus ela não tenha se lembrado das palavras do Mestre, que disse tantas vezes que irira ressuscitar.
Assim, chegando ao túmulo, Madalena e as outras mulheres encontraram-no vazio. Em meio ao susto, anjos avisaram que Jesus tinha cumprido sua palavra e ressuscitado. Em outra narrativa, o próprio Jesus aparece a Santa Maria Madalena e revela a ela sua ressurreição. Veja as narrativas em Mateus 28, 1-10; Marcos 16, 1-5 e 10-11; Lucas 24, 1-10; João 20, 1,2 e quando Jesus aparece a ela, em João 20, 11-18.

Fontes sobre Santa Maria Madalena

Além das citações nos Evangelhos Canônicos, nenhuma outra fonte escrita fala sobre Maria Madalena, a não ser a Tradição Oral da Igreja. Não há uma fundamentação bíblica que permita afirmar que Maria Madalena fosse prostituta. Porém, a Tradição afirma este fato. Acredita-se que Maria Madalena tenha sido realmente prostitua antes de seu encontro com Jesus.
O Mestre, porém, devolveu a ela a dignidade da pessoa humana, amada por Deus e cheia de valor em si mesma. Uma pessoa com o coração curado tem sua vida transformada. Tanto que Maria Madalena o demonstra permanecendo fiel ao Senhor mesmo depois da morte dele.

Ensinamentos da Igreja

Comentando sobre a fidelidade e o amor de Santa Maria Madalena, São Gregório Magno afirma que ela amava tanto o Mestre, que não se conformou com sua morte, e que, em choro incontido, sentia falta dele e quis dar-lhe, pelo menos, uma sepultura digna. Por isso, Jesus apareceu primeiramente a ela.
Gregório Magno compara Maria Madalena a Davi, quando este dia no Salmo: “A minha alma tem sede de Deus e deseja o Deus vivo (Sl 41,3)”. E, quando ela  reconhece Jesus ressuscitado, Maria Madalena o chama de "Raboni", que em hebraico significa Mestre.

O Evangelho de Maria Madalena

O livro apócrifo intitulado Evangelho de Maria Madalena traz, sim, escritos que descrevem uma personagem chamada Maria, mas em nenhum momento diz ser a Madalena. Segundo este livro, a tal Maria aparece como íntima de Jesus, sendo mais próxima do Mestre do que os próprios discípulos.
Porém, o livro data do terceiro século e suas citações são, na verdade, uma apologia ao gnosticismo, espécie de seita que não tem nada a ver com o cristianismo. Por isso, este “evangelho” não é autêntico, mas sim um texto que escrito por alguém que aproveitou da fama da santa para difundir ideias contraditórias aos ensinamentos de Cristo e semear a confusão, aproveitando da ingenuidade de muitas pessoas.

Devoção a Santa Maria Madalena

Santa Maria Madalena é considerada santa desde o início da Igreja. Seu nome consta da “Ladainha de Todos os Santos” desde que esta Ladainha existe, ou seja, desde os primórdios da Igreja. Ela é a santa da fidelidade, da vida transformada. A prova de que Deus pode mudar a vida de qualquer pessoa, curando corações, devolvendo paz, saúde, dignidade, amor. Santa Maria Madalena é uma das grandes Santas da Igreja. Sua festa é celebrada no dia 22 de julho.

Oração a santa Maria Madalena

“Santa Maria Madalena, o Deus Todo Poderoso, cujo Filho vos purificou de corpo e alma, fostes chamada para ser testemunha da Sua ressurreição. Misericordiosamente vos foi concedida a graça de serdes purificada de todas as enfermidades físicas e morais. Fazei com que também eu, pobre pecador, conheça o poder da vida infinita. Trazei até mim a bênção do Espírito Santo que vive e reina, o poder do Deus único e de Seu Filho Jesus Cristo. Agora, e para sempre. Amem.”

terça-feira, 16 de julho de 2013


 
16 de Julho
Nossa Senhora do Carmo

Neste dia se comemora a Festa de Nossa Senhora do Carmo, ou do Monte Carmelo. A Ordem carmelitana considera seus fundadores o Profeta Santo Elias - que viveu no Monte Carmelo, na Terra Santa, e que séculos antes da vinda ao mundo de Nosso Senhor já vira sua Santa Mãe simbolizada numa nuvenzinha - e seu discípulo Santo Eliseu. O Escapulário de Nossa Senhora do Carmo, dado pela Santíssima Virgem a São Simão Stock no século XIII da Era Cristã, é ao mesmo tempo o privilégio maior e o sinal distintivo da espiritualidade carmelitana.
 
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Pelo ano de 1222, dois cruzados ingleses levaram para a Inglaterra, alguns Carmelitas que habitavam o Monte Carmelo.
Um homem penitente, austero, logo se uniu a eles. Era Simão Stock.
Consta que tivesse ele recebido um aviso de Nossa Senhora que viriam da Palestina Monges devotos de Maria e que deveria unir-se a eles.
Vieram depois tantos Carmelitas para a Europa que foi preciso nomear um Superior Geral para os mesmos.
Em 1245, foi ele eleito para desempenhar este cargo. Encontrou ele dificuldades quase insuperáveis. Mandou que os Carmelitas estudassem: isto gerou uma discórdia interna, pois não queriam os mais velhos que contemplativos estudassem.
O clero secular revoltou-se contra eles e pediu a Roma sua supressão.
Diante de tanta oposição, Simão Stock, com seus 90 anos, retirou-se para o mosteiro de Cambridge, no Ducado de Kent, e pedia a proteção de Maria. Orava ele em sua cela, quando viu um clarão, na noite de 16 de julho de 1251. Rodeada de anjos, Maria Santíssima entregou-lhe o Escapulário, dizendo-lhe: "Recebe, filho queridíssimo, este Escapulário de tua Ordem: isto será para ti e todos os Carmelitas um privilégio.
Quem morrer revestido dele não sofrerá o fogo eterno".
Desde aquele 16 de julho de 1251, Nossa Senhora do Carmo jamais deixou de amparar seus devotos, revestidos do Escapulário.
O maior inimigo do Escapulário do Carmo foi o Galicano Launoy, dizendo que é uma lenda.
O livro de Launoy foi colocado no Índice dos Livros Proibidos.
O papa Bento XIV, um dos mais sábios teólogos de todos os tempos, não se limitou apenas a condenar Launoy, mas disse claramente que só um desprezador da Religião podia negar a autenticidade da Visão do Escapulário.
São Simão Stock morreu em Bordeus, na França, quando visitava a Província de Vascônia em 1261. Um carmelita contemporâneo de São Simão Stock, que vivia na Palestina, escreveu um livro intitulado:."De multiplicatione Religionis Carmelitarum per Provinciais Syriae et Europae; et de perditione Monasteriorum Terrae Sanctae".
 Nesta obra, contava as terríveis perseguições e dissensões que arruinavam a Ordem do Carmo, antes da aparição de Nossa Senhora .
Opinava ele que eram fomentadas por Satanás.
Declarava ele que a Santíssima Virgem apareceu ao Prior Geral, São Simão Stock e que, após a Visão de Nossa Senhora do Carmo, o Papa não só aprovara a Ordem, mas ordenara que se empregassem censuras eclesiásticas contra todo aquele que, daí em diante, fosse contra os Carmelitas.
O Papa mandou cartas a todos os Arcebispos e Bispos, exortando-os a tratar com mais caridade e consideração os seus amados irmãos Carmelitas e permitissem a construção de mosteiros adequados.
Quinze anos depois da morte de S. Simão Stock, ocorrida em 1261, foi sepultado em Arezzo, a 10 de janeiro de 1276, o Papa Gregório X, que governou a Igreja, desde 1271.
Consta que antes de ser Papa usava o Escapulário.
Em 1830 quando foi exumado seu corpo para ser colocado num relicário de prata, foi encontrado intacto o Escapulário de Nossa Senhora do Carmo.
 Encontra-se, hoje, no museu de Arezzo, como um dos tesouros.
Este é o primeiro Escapulário conhecido na História.

domingo, 14 de julho de 2013

São Camilo de Lellis 14-07-2013


São Camilo de Lellis

25 de maio de 1550, ano Santo e dia solene, em Buquiânico, lugarejo da província de Abruzzo, na Itália, nasce Camilo de Lellis1. Sua infância é marcada pelos ensinamentos
religiosos e caridosos vindos de sua mãe, porém aos doze anos, viciado em jogos, não nutre interesse pela escola, pois mal sabe ler e escrever.
Desde cedo deseja seguir a profissão do pai e, aos dezoito anos, alista-se no exército da república de Veneza, para combater aos muçulmanos, enveredando-se pelo caminho das aventuras, na busca do seu bem-estar.
Durante o percurso adoece. Uma febre contínua o molesta e logo surge uma chaga sobre o peito do pé direito, que o acompanha até o último dia de sua vida. Retorna à cidade natal, onde há uma piora significativa de seu estado de saúde1.
Camilo vai em busca de tratamento para a ferida no Hospital São Tiago dos Incuráveis, permanecendo lá alguns meses, até a melhora de sua saúde. Como não tem dinheiro para pagar o tratamento, presta serviços de servente e, nesse momento, tem o primeiro contato com o mundo da doença. Ainda com a saúde debilitada e sem dinheiro, não lhe resta outra alternativa, a não ser pedir esmola. É quando um bom ancião, Antônio Di Nicastro, se compadece dele, fazendo-lhe uma proposta de emprego para trabalhar em uma construção dos padres capuchinhos1.
Confiante em seu novo emprego, descobre sua vocação, sendo nomeado frei Cristóvão, entretanto, os frades o apelidaram de frei da humildade, pela sua vida simples e desprendida de bens materiais. Porém, a chaga sobre o peito de seu pé direito reabre, interrompendo o desejo de tornar-se capuchinho, levando-o, em 1579, mais uma vez, ao Hospital São Tiago dos Incuráveis. Após sua cura, Camilo retorna ao convento dos capuchinhos e, após sete meses de trabalho, gozando de perfeita saúde, a chaga re- aparece, sendo, mais uma vez, demitido da ordem. Esse fato o leva a seguir em frente com a determinação de servir aos doentes.
No final de 1579, retorna ao Hospital São Tiago dos Incuráveis, sendo nomeado mordomo, onde desempenha sua função com zelo e amor e, uma vez por semana, realiza a prática da caridade para com os doentes. Camilo de Lellis revoluciona por seus ideais e ensinamentos a atenção  a ser dispensada ao ser humano, pois considera o ato de servir ao outro como o de servir a Deus.
Em um breve momento de reflexão, tem a ideia de constituir uma companhia de homens piedosos que aceitem generosamente socorrer aos pobres doentes, sem recompensa alguma, como voluntário por amor a Deus. Para distinguir esses homens, surge a ideia de ter a cruz vermelha como um símbolo, representando a companhia. As primeiras reuniões para sua formação, são realizadas em um quarto desocupado do hospital, onde fora montado um oratório, com um altar e sobre ele um crucifixo.
Um dia, Camilo, diante do crucifixo querido, fica a orar e adormece, tendo um sonho no qual vê o Cristo despregar os braços da cruz e dizer-lhe: “Coragem, ó
‘pusilânime’! Vai em frente: a obra não é tua, mas é minha” .Esse acontecimento o entusiasma, a não abandonar o seu ideal, pois está em jogo a vida dos doentes, sendo que seu propósito é o cuidado da pessoa humana, em sua globalidade. Lellis compreende que a verdadeira assistência não deve separar a alma do corpo, portanto, como enfermeiro, opta em ser sacerdote, para com autoridade e liberdade, agir em prol dos enfermos.
Outra vez, quando em um dia de desânimo, põem-se a orar e, diante do mesmo crucifixo, vê o Cristo estender lhe as mãos como para abraçá-lo e dizer-lhe: “De que te afliges, ó ‘pusilânime’? Continua a empresa, que eu te ajudarei. Esta obra é minha e não tua”.Esses dois episódios o entusiasmam a lutar fielmente como um gigante e apóstolo da caridade.
Em 1582, decide retomar os estudos para levar adiante sua obra, sendo ordenado sacerdote em 26 de maio de 1584. Dois anos mais tarde, o Papa Sisto V aprova a com- panhia, dando-lhe o nome de Congregação dos Ministros dos Enfermos. Camilo, junto a seus companheiros, passa a trabalhar no hospital do Espírito Santo e a procurar os doentes e pobres na periferia e cortiços de Roma. Após três meses, o mesmo Papa o autoriza a utilizar, no hábito, a cruz vermelha, como forma de identificação.
Em 1591, o Papa Gregório XIV, maravilhado com o trabalho desenvolvido por Camilo e seus seguidores, durante a carestia e peste de Roma, decreta, por meio da Bula Illius qui pro Gregis, a elevação da Congregação à Ordem de Clérigos Regulares Ministros dos Enfermos, que representa plenamente a espiritualidade e o carisma de Camilo. Em dezembro do mesmo ano, na presença de religiosos e sob a presidência do delegado da Santa Sé, Camilo de Lellis é eleito o primeiro superior geral da Ordem que fundou.
Falece aos 64 anos, no dia 14 de julho de 1614, em Roma. O processo de beatificação de Camilo de Lellis, começa em 1624, sendo interrompido por Urbano VIII. Em 1660, a pedido do Papa Alexandre VII, os trabalhos são reativados. Em 1742, na Basílica do Vaticano, templo em que Camilo sempre orava com extrema devoção, vê- se a glorificação final do novo bem-aventurado. O Papa Bento XIV, no ano de 1746, o coloca entre os santos como o grande e admirável pai e modelo dos enfermeiros. Os outros Papas também o reverenciam: Leão XIII, em 1886, o considera patrono de todos os doentes e hospitais do mundo; Pio XIX, em 1930, propõe São Camilo como modelo de caridade para os médicos e enfermeiros.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

São Bento 11/07/2013


Medalha de São Bento
Explicação do anverso
Nas antigas medalhas aparece, rodeando a figura do santo, este texto latino em frase inteira: Eius in obitu nostro presentia muniamur. "Que a hora de nossa morte, nos proteja tua presença". Nas medalhas atuais, frequentemente desaparece a frase que é substituída por esta: Crux Sancti Patris Benedicti, ou todavia, mais simplesmente, pela inscrição: Sanctus Benedictus.
Explicação do reverso

  • Em cada um dos quatro lados da cruz: C. S. P. B. Crux Sancti Patris Benedicti. Cruz do Santo Pai Bento
  • Na vertical da cruz: C. S. S. M. L. Crux Sacra Sit Mihi Lux. Que a Santa Cruz seja minha luz
  • Na horizontal da cruz: N. D. S. M. D. Non Draco Sit Mihi Dux. Que o demônio não seja o meu guia
  • Começando pela parte superior, no sentido do relógio: V. R. S. Vade Retro Satana. Afasta-te Satanás – N. S. M. V. Non Suade Mihi Vana. Não me aconselhes coisas vãs – S. M. Q. L. Sunt Mala Quae Libas. É mau o que me ofereces – I. V. B. Ipse Venena Bibas. Bebe tu mesmo teu veneno
Na parte superior, em cima da cruz aparece a palavra PAX e nas mais antigas IESUS

~ História da medalha de São Bento ~
Sem dúvida a medalha de São Bento é uma das mais veneradas pelos fiéis. A ela se atribuem poder e remédio, seja contra certas enfermidades do homem e animais, ou contra os males que podem afetar o espírito, como as tentações do poder do mal. É frequente também colocá-la nos cimentos de novos edifícios como garantia de segurança e bem-estar de seus moradores.
A origem desta medalha se fundamenta em uma verdade e experiência do cunho espiritual que aparece na vida de São Bento tal como a descreve o papa São Gregório no Livro II dos Diálogos. O pai dos monges usou com frequência do sinal da cruz como sinal de salvação, de verdade, e purificação dos sentidos. São Bento quebrou o vaso que continha veneno com o sinal da cruz feito sobre ele. Quando os monges eram perturbados pelo maligno, o santo mandava que fizessem o sinal da cruz sobre seus corações. Uma cruz era o selo dos monges na carta de sua profissão quando não sabiam escrever. Tudo isso não faz mais que convidar seus discípulos a considerar a santa cruz como sinal benfeitor que simboliza a paixão salvadora do Senhor, porque se venceu o poder do mal e da morte.
A medalha tal como hoje a conhecemos, remonta ao século XII ou XIV ou talvez a uma época anterior de sua história. No século XVII, em Nattenberg, na Baviera, em um processo contra umas mulheres acusadas de bruxaria, elas reconheceram que nunca haviam podido influir malignamente contra o mosteiro beneditino de Metten porque estava protegido por uma cruz. Feitas, com curiosidade, investigações sobre essa cruz, descobriram que nas paredes do mosteiro estavam pintadas várias cruzes com algumas siglas misteriosas que não puderam ser decifradas. Continuando a investigação entre os códices da antiga biblioteca do mosteiro, foi encontrada a chave das misteriosas siglas em um livro do século XIV. Assim sendo, entre as figuras aparece uma de São Bento segurando com a mão direita uma cruz que continha parte do texto que se encontrava só em suas letras iniciais nas hastes das cruzes pintadas nas paredes do mosteiro de Metten, e na esquerda portava una bandeirola com a continuação do texto que completava todas as siglas até àquele momento misteriosas.
Muito mais tarde, já no século XX, foi encontrado outro desenho em um manuscrito do mosteiro de Wolfenbüttel representando um monge que se defende do mal, simbolizado numa mulher com uma cesta cheia de todas as seduções do mundo. O monge levanta contra ela uma cruz que contém a parte final do texto. É possível que a existência de tal crença religiosa não seja fruto do século XIV senão muito anterior.
O papa Clemente XIV, em março de 1742, aprovou o uso da medalha que havia sido tachada anteriormente, por alguns, de superstição. Dom Gueranger, liturgista e fundador da Congregação Beneditina de Solesmes, disse que o costume de a imagem de são Bento aparecer com a santa Cruz, confirma a força que esse poder obteve em suas mãos. A devoção dos fiéis e as muitas graças obtidas por ela é a melhor mostra de seu autêntico valor cristão.
© Arnaldo Poesia

~ Imagem de São Bento ~
Na igreja de um mosteiro beneditino, não pode faltar a imagem de seu “fundador”, Bento de Nursia, (480-547 ?), patriarca dos monges do Ocidente. Esta bonita imagem deve ter sido esculpida na última metade do século XVII por Pedro González Velázquez ou por Juan Antonio Villabrille y Ron. O santo veste o hábito de amplas mangas típica da Congregação de Valladolid, a que pertenceu o Montserrat até a dissolução da mesma, no século XIX; também mostra os restantes atributos com os que podemos identificar as imagens de são Bento: o báculo abacial, e o livro da Regra beneditina.
© Mosteiro de Montserrat, Madri, Espanha.



Bibliografia: Mosteiro de Montserrat, Madri, Espanha.
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terça-feira, 9 de julho de 2013






 

 
Santa Madre Paulina
ou Santa Madre Paulina do Agonizante Coração de Jesus
Santa Paulina nasceu na Itália, em Vigolo-Vattaro, no dia 16 de dezembro de 1865, e foi batizada com o nome de Amábile Lúcia Visintainer. Filha de Napoleão Visintainer e Ana Pianezzer. Sua família muito pobre, com muitos imigrantes italianos, imigrou para o Brasil, mais precisamente em S.Catarina, onde fundaram Nova Trento, quando Amábile tinha 9 anos de idade. Ela sempre quis ser irmã...mas haviam muitas dificuldades, como o fato de sua família ser muito pobre...E com a morte de sua mãe, quando Amábile tinha 22 anos, teve que assumir as responsabilidades da casa, de cuidar de seus irmãos...Até q seu pai contrai novo Matrimônio e o sonho se reaproxima.
Surge uma cancerosa pobre, cuja família não pode cuidar...logo os jesuítas e o povo indicam quem pode se dedicar a ela: Amábile e sua amiga Virgínia...Desse gesto simples, mas cheio de amor, nasce a Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, no dia 12 de julho de 1890, em um casebre de madeira de 24 m², que receberam de doação. Nesse período Amábile sonha 3 noites consecutivas com Nossa Senhora e assim relata: “Me encontrava diante de um lindo prédio desabitado,de dois andares...Entrei e me deparei em uma sala com duas cadeiras.Súbito, surgiu uma lindíssima senhora, em meio a pequenas flores brancas.Vestia alvíssima túnica e, à cintura, uma faixa azul celeste...logo achei ser Nossa Senhora de Lourdes, pois se vestia igual a imagem da mesma.” Na segunda noite a senhora lhe diz: “Amábile, é meu ardente desejo que comeces uma obra: trabalharás pela salvação de minhas filhas.” A jovem lhe responde: “Mas como fazer isso minha Mãe? Não tenho meios, sou tão miserável, ignorante...” Assim acorda...e na terceira noite dá sua resposta: “Servir-vos Minha querida Mãe...sou uma pobre criatura, mas para satisfazer o vosso desejo, prometo me esforçar o máximo que eu puder!” Nesse mesmo sonho, Maria Santíssima lhe diz que em breve lhe mostrará as filhas que quer confiar aos cuidados da jovem, e assim acontece. Depois de um ano, Amábile se vê diante de um parreiral, onde aparecem entre os cachos de uvas maduras, jovens de diferentes etnias vestidas de branco...e Maria lhe diz: “Eis as filhas que te confio!”
A pobreza é imensa, mas as vocações crescem....para se sustentar, as jovens vão trabalhar na roça à meia, ou seja, metade da produção fica com elas, e metade com o proprietário, e a comida é pirão de farinha com suco de limão.
Após visita do bispo diocesano de Curitiba, Amábile, Virgínia e Teresa, a primeira a se juntar a elas, recebem aprovação e fazem os votos religiosos no dia 07 de dezembro de 1895. Amábile passa a se chamar Irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus, Virgínia: Irmã Matilde da Imaculada Conceição, e Teresa: Irmã Inês de São José.
Em 1903, Irmã Paulina se torna Madre Paulina, sendo eleita superiora-geral, em um cargo vitalício. E juntamente com ir.Serafina e uma postulante se transferem para S.Paulo, onde os jesuítas conseguem doação do Conde José Vicente de Azevedo...Vem para morar em uma casa no Ipiranga, onde cuidam dos ex-escravos abandonados, por causa da Abolição da Escravatura, descendentes dos mesmos, e de crianças órfãs. Em 1909, a humildade e obediência de Madre Paulina vão ser testadas até onde muitos poucos puderam suportar... Por causa da intromissão de uma benfeitora, a senhora Ana Brottero, que queria ser consultada e dar ordens em todas as coisas que ocorriam na Congregação, Madre Paulina e uma irmã vão expor o fato ao arcebispo D.Duarte Leopoldo e Silva, que fica do lado da mulher rica e humilha a Madre Paulina, que estava  ajoelhada, dizendo assim: “A senhora está destituída do cargo de superiora-geral, viva e morra na Congregação como súdita, que seja convocado o Primeiro Capítulo-Geral .” E obtém prontamente a resposta dela: “Estou pronta para entregar a Congregação à próxima superiora-geral e o meu único desejo é que a obra de Deus vá adiante.”
D.Duarte manda a Madre Paulina, a fundadora, para um exílio em Bragança Paulista, na S.Casa. O que caracteriza essa fase é exprimida pela frase dita por ela: “Meu desejo é trabalhar, obedecer e morrer abandonada por todas as criaturas desse mundo...recordada somente pelo meu caro Jesus,que tanto amo.Vontade de Deus, paraíso meu!”
Em 1918, Madre Paulina é chamada de volta ao Ipiranga, para servir de fonte histórica para a Congregação, que estava escrevendo sua história, e para ser modelo para as irmãs. Ela se destaca no serviço às irmãs enfermas, na confecção de flores artificiais e de rosários.
Em 1938, novamente sofre uma grande provação: estava fazendo flores artificiais e rosários no porão da casa-geral, quando faz um corte no dedo médio da mão direita, que não foi cuidado. Por causa dos diabetes, a ferida se transformou em gangrena diabética e ela teve que amputar o dedo, e posteriormente o braço... Mas nunca reclamou, nunca se lamentou, nessa ocasião ela disse: “Deus me pediu o dedo, depois o braço. Mas por que negar se sou toda dele? Estou devolvendo aquilo que ele me deu... Que o nome Dele seja louvado em todas as partes, por todas as pessoas e em todos os momentos.”
No ano de 1940, a Congregação fazia 50 anos, e Paulina 50 anos da sua saída de casa. Assim quis deixar seu rico testamento espiritual, de encorajamento, confiança. Na certeza de quem enfrentou muitas tempestades retiramos essas duas frases: “Nunca, jamais desanimeis, embora venham ventos contrários!Confiai em Deus e em Maria Imaculada permanecei firmes e ide adiante!”
Madre Paulina foi ficando cada vez mais doente, ficou cega nos últimos meses de vida e veio a falecer no dia 09 de julho de 1942, com 76 anos de idade.
Foi beatificada em Florianópolis pelo papa João Paulo II, em 1991 e canonizada pelo mesmo papa no Vaticano, dia 19 de maio de 2002.
Logo após sua morte muitos ativamente procuraram sua intercessão em orações. Muitos favores e preces foram atendidas e muitos milagres são creditados a suas intercessão.
Encontramos especialmente, vocações a irmandade e cura de doentes aos quais Madre Paulina dava grande amor.
Três relíquias foram feitas após a sua beatificação. Uma foi dada ao Papa João Paulo II , uma ao Convento onde Madre Paulina vivia, outra a Abert Visintainer e a sua família em Monte Carmelo, PA, USA foi dado um pequeno osso do seu dedo.

A ela já foram oficialmente atribuídos dois milagres:
A cura de Eluisa Rosa de Souza que havia sido desengana pelos médicos devido a um choque irreversível no sétimo mês de gravidez. O segundo a cura de Iza Bruna Vieira de Souza com nove anos de um tumor no celebro.
Sua festa é celebrada no dia 9 de julho.

Novena Santa Paulina 09/07/2013


Novena Milagrosa de Santa Paulina

A Primeira Santa Brasileira
Madre Paulina nasceu em Vígolo Vattaro (Itália) em 16 de Dezembro de 1.865.
Era filha de Napoleone Visintainer e Anna Pianezzer.
Em 1.875, Napoleone com sua mulher e cinco Filhos emigraram para o Brasil.
Amabile Visintainer (nome verdadeiro de Madre Paulina) viveu com a família até 12 de Julho de 1.890 quando, com sua amiga Virgínia Nicolodi, deixaram a casa paterna, para cuidar de uma cancerosa, dando inicio à Congregação das Irmãnzinhas da Imaculada Conceição.
Em Agosto de 1.895, o Bispo de Curitiba aprovou a comunidade de Amabile.
Em Dezembro do mesmo ano, ela e suas duas companheiras fizeram os votos religiosos.
Amabile passou a se chamar Irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus.
A santidade e a vida apostólica de Madre Paulina e de suas irmãs atraíram muitas vocações, apesar da pobreza e das dificuldades em que viviam.
Em 1.903, foi eleita Superiora Geral e deixou Nova Trento (SC) onde vivia, para começar a obra com os Filhos de ex-escravos e dos escravos velhos e abandonados no Ipiranga, São Paulo.
Em 1.909, foi mandada para Bragança Paulista, onde trabalhou com os doentes da Santa Casa e com os velhinhos do Asilo São Vicente de Paulo.
Em 1.918, foi chamada para a Casa Geral do Ipiranga, São Paulo.
Foram anos marcados pela oração, pelo trabalho e pelo sofrimento.
Em 1.938, Madre Paulina, que era Diabética, precisou amputar a mão, depois o braço direito, devido a uma gangrena e, aos poucos foi perdendo a vista até ficar cega.
Madre Paulina morreu em 9 de Julho de 1.942, deixando em todos presente a impressão de uma alma Santa que entrava na eternidade, depois de viver sempre com espírito de humildade e simplicidade.
Em 18 de Outubro de 1.991, Madre Paulina foi beatificada pelo Papa João Paulo II
Oração:
Oh! Deus, nosso Senhor e nosso Pai, em que a Madre Paulina depositava toda sua confiança com amor filial, dignai-Vos mostrar que a congregação por ela fundada para a expansão do Reino de Deus e as virtudes heróicas que praticou em toda sua vida Vos foram agradáveis, concedendo-me o favor que Vos peço:... e, se for para honra Vossa, de Maria Imaculada de glória de Vossa Igreja, concedei que vejamos a bem-aventurada Madre Paulina canonizada.
Por Cristo, nosso senhor. Amém. Rezar meditando nas palavras: um Pai-Nosso, dez Ave-marias e um Glória ao Pai.

Segundo Dia

Madre Paulina, um coração para os doentes.
Oh! admirável Madre Paulina, compadecendo-te da dor de uma cancerosa, deixaste a casa paterna com uma amiga e foste cuidar de seu sofrimento. Inspira-nos semelhante carinho para com todos os doentes de nossa família ou comunidade, verdadeiros rostos redivivos de Cristo.
Oração:
Oh! Deus, nosso Senhor e nosso Pai, em que a Madre Paulina depositava toda sua confiança com amor filial, dignai-Vos mostrar que a congregação por ela fundada para a expansão do Reino de Deus e as virtudes heróicas que praticou em toda sua vida Vos foram agradáveis, concedendo-me o favor que Vos peço:... e, se for para honra Vossa, de Maria Imaculada de glória de Vossa Igreja, concedei que vejamos a bem-aventurada Madre Paulina canonizada.
Por Cristo, nosso senhor. Amém. Rezar meditando nas palavras: um Pai-Nosso, dez Ave-marias e um Glória ao Pai.

Terceiro Dia

Madre Paulina, fundadora de uma Congregação.
Oh! admirável Madre Paulina, inspiradas em tua dedicação e amor para com os sofredores, muitas jovens quiseram te seguir na nova Congregação que fundavas. Inspira-nos novamente semelhante vontade de servir aos pobres de hoje em muitas jovens. Que surjam sempre mais vocações Sacerdotais e religiosas para o bem do reino do Pai.
Oração:
Oh! Deus, nosso Senhor e nosso Pai, em que a Madre Paulina depositava toda sua confiança com amor filial, dignai-Vos mostrar que a congregação por ela fundada para a expansão do Reino de Deus e as virtudes heróicas que praticou em toda sua vida Vos foram agradáveis, concedendo-me o favor que Vos peço:... e, se for para honra Vossa, de Maria Imaculada de glória de Vossa Igreja, concedei que vejamos a bem-aventurada Madre Paulina canonizada.
Por Cristo, nosso senhor. Amém. Rezar meditando nas palavras: um Pai-Nosso, dez Ave-marias e um Glória ao Pai.

Quarto Dia

Madre Paulina, apostola junto aos escravos.
Oh! admirável Madre Paulina, na cidade de São Paulo iniciaste um trabalho junto aos Filhos de ex-escravos e escravos velhos abandonados. Que também hoje, inspirados em tua dedicação, muitos cristão possam trabalhar para que a libertação de toda e qualquer forma de escravidão aconteça na sociedade e o Reino de Deus se inicie já aqui.
Oração:
Oh! Deus, nosso Senhor e nosso Pai, em que a Madre Paulina depositava toda sua confiança com amor filial, dignai-Vos mostrar que a congregação por ela fundada para a expansão do Reino de Deus e as virtudes heróicas que praticou em toda sua vida Vos foram agradáveis, concedendo-me o favor que Vos peço:... e, se for para honra Vossa, de Maria Imaculada de glória de Vossa Igreja, concedei que vejamos a bem-aventurada Madre Paulina canonizada.
Por Cristo, nosso senhor. Amém. Rezar meditando nas palavras: um Pai-Nosso, dez Ave-marias e um Glória ao Pai.

Quinto Dia

Madre Paulina, apostola do sofrimento.
Oh! admirável Madre Paulina, sentiste como ninguém o abandono e o sofrimento ao seres destituída do cargo de Superiora a também ao necessitares amputar um braço devido à Diabete que te acometia. Inspira a todos aqueles que sofrem qualquer tipo de abandono ou dor, a mesma confiança em Deus Pai que amais desampara seus Filhos.
Oração:
Oh! Deus, nosso Senhor e nosso Pai, em que a Madre Paulina depositava toda sua confiança com amor filial, dignai-Vos mostrar que a congregação por ela fundada para a expansão do Reino de Deus e as virtudes heróicas que praticou em toda sua vida Vos foram agradáveis, concedendo-me o favor que Vos peço:... e, se for para honra Vossa, de Maria Imaculada de glória de Vossa Igreja, concedei que vejamos a bem-aventurada Madre Paulina canonizada.
Por Cristo, nosso senhor. Amém. Rezar meditando nas palavras: um Pai-Nosso, dez Ave-marias e um Glória ao Pai.

Sexto Dia

Madre Paulina, um coração Missionário.
Oh! admirável Madre Paulina, teu amor missionário levou a que enviasses tuas irmãs inicialmente para o Mato Grosso e, depois, para diversas partes do mundo. Que nosso coração de Igreja esteja sempre mais disposto a dar de nossa pobreza para que outros tenham vida e o Reino de Deus aconteça.
Oração:
Oh! Deus, nosso Senhor e nosso Pai, em que a Madre Paulina depositava toda sua confiança com amor filial, dignai-Vos mostrar que a congregação por ela fundada para a expansão do Reino de Deus e as virtudes heróicas que praticou em toda sua vida Vos foram agradáveis, concedendo-me o favor que Vos peço:... e, se for para honra Vossa, de Maria Imaculada de glória de Vossa Igreja, concedei que vejamos a bem-aventurada Madre Paulina canonizada.
Por Cristo, nosso senhor. Amém.
Rezar meditando nas palavras: um Pai-Nosso, dez Ave-marias e um Glória ao Pai.

Sétimo Dia

Madre Paulina, devota da Eucaristia e Nossa Senhora.
Oh! admirável Madre Paulina, o centro de tua vida era o amor à Eucaristia e a devoção à Imaculada de Lourdes. Que muitos de nós, inspirados em semelhante amor e devoção, possamos realizar em nossas comunidades a partilha que a Eucaristia nos exige e o serviço que Nossa Senhora nos inspira.
Oração:
Oh! Deus, nosso Senhor e nosso Pai, em que a Madre Paulina depositava toda sua confiança com amor filial, dignai-Vos mostrar que a congregação por ela fundada para a expansão do Reino de Deus e as virtudes heróicas que praticou em toda sua vida Vos foram agradáveis, concedendo-me o favor que Vos peço:... e, se for para honra Vossa, de Maria Imaculada de glória de Vossa Igreja, concedei que vejamos a bem-aventurada Madre Paulina canonizada. Por Cristo, nosso senhor. Amém.
Rezar meditando nas palavras: um Pai-Nosso, dez Ave-marias e um Glória ao Pai.

Oitavo Dia

Madre Paulina, confiante na Providência.
Oh! admirável Madre Paulina, sempre demonstrastes tua confiança na Providência Divina com a frase que dizias: "Seja feita a vontade de Deus." Que também nós, confiantes no Amor do Pai, possamos não desesperar Diante das contradições e injustiças que a vida possa nos apresentar.
Oração:
Oh! Deus, nosso Senhor e nosso Pai, em que a Madre Paulina depositava toda sua confiança com amor filial, dignai-Vos mostrar que a congregação por ela fundada para a expansão do Reino de Deus e as virtudes heróicas que praticou em toda sua vida Vos foram agradáveis, concedendo-me o favor que Vos peço:... e, se for para honra Vossa, de Maria Imaculada de glória de Vossa Igreja, concedei que vejamos a bem-aventurada Madre Paulina canonizada. Por Cristo, nosso senhor. Amém.
Rezar meditando nas palavras: um Pai-Nosso, dez Ave-marias e um Glória ao Pai.

Nono Dia

Madre Paulina, primeira Santa Brasileira.
Oh! admirável Madre Paulina, tuas virtudes e méritos fizeram com que fosses oficialmente declarada pela Igreja como a "Primeira Brasileira elevada à honra dos altares." Que, inspirados em tua dedicação e serviço, muitos cristãos assumam sua vocação de batizados dedicando-se, em suas comunidades, à causa daqueles que mais sofrem e necessitam.
Oração:
Oh! Deus, nosso Senhor e nosso Pai, em que a Madre Paulina depositava toda sua confiança com amor filial, dignai-Vos mostrar que a congregação por ela fundada para a expansão do Reino de Deus e as virtudes heróicas que praticou em toda sua vida Vos foram agradáveis, concedendo-me o favor que Vos peço:... e, se for para honra Vossa, de Maria Imaculada de glória de Vossa Igreja, concedei que vejamos a bem-aventurada Madre Paulina canonizada.
Por Cristo, nosso senhor. Amém.
Rezar meditando nas palavras: um Pai-Nosso, dez Ave-marias e um Glória ao Pai.