segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

27 de dezembro, São João Evangelista


O ensinamento do apóstolo São João Evangelista

Se existe um assunto característico que mais sobressai nos escritos de João, é o amor. [...] Certamente João não é o único autor das origens cristãs que fala do amor. Sendo este um elemento essencial do cristianismo, todos os escritores do Novo Testamento falam dele, mesmo se com acentuações diferentes. Se agora nos detemos a refletir sobre este tema em João, é porque ele nos traçou com insistência e de modo incisivo as suas linhas principais. Portanto, confiemo-nos às suas palavras.
Uma coisa é certa: ele não reflete de modo abstrato, filosófico, ou até teológico, sobre o que é o amor. Não, ele não é um teórico. De fato, o verdadeiro amor, por sua natureza, nunca é meramente especulativo, mas faz referência direta, concreta e verificável, a pessoas reais. Pois bem, João, como apóstolo e amigo de Jesus mostra-nos quais são os componentes, ou melhor, as fases do amor cristão, um movimento que é caracterizado por três momentos.
O primeiro refere-se à própria Fonte do amor, que o Apóstolo coloca em Deus, chegando [...] a afirmar que «Deus é amor» (1 Jo 4, 8.16). João é o único autor do Novo Testamento que nos dá uma espécie de definição de Deus. Ele diz, por exemplo, que «Deus é Espírito» (Jo 4, 24) ou que «Deus é luz» (1 Jo 1, 5). Aqui proclama com intuição resplandecente que «Deus é amor». Observe-se bem: não é simplesmente afirmado que «Deus ama», nem sequer que «o amor é Deus»! Por outras palavras: João não se limita a descrever o agir divino, mas procede até às suas raízes. Além disso, não pretende atribuir uma qualidade a um amor genérico e talvez impessoal; não se eleva do amor até Deus, mas dirige-se diretamente a Deus para definir a Sua natureza com a dimensão infinita do amor. Com isto João deseja dizer que a componente essencial de Deus é o amor e, portanto, que toda a atividade de Deus nasce do amor e está orientada para o amor: tudo o que Deus faz é por amor, mesmo se nem sempre podemos compreender imediatamente que Ele é amor, o verdadeiro amor.


Fonte:
Papa Bento XVI
Audiência geral de 9/8/06

domingo, 26 de dezembro de 2010

Domingo Sagrada Família 26/12/2010


Nazaré é a escola em que se começa a compreender a vida de Jesus, é a escola em que se inicia o conhecimento do Evangelho. Aqui se aprende a observar, a escutar, a meditar e a penetrar o significado tão profundo e misterioso desta manifestação do Filho de Deus, tão simples, tão humilde e tão bela. Talvez se aprenda também, quase sem dar por isso, a imitá-la. Aqui se aprende o método e o caminho que nos permitirá compreender facilmente quem é Cristo. Aqui se descobre a importância do ambiente que rodeou a sua vida, durante a sua permanência no meio de nós, os lugares, os tempos, os costumes, a linguagem, as práticas religiosas, tudo o que serviu a Jesus para Se revelar ao mundo. Aqui tudo fala, tudo tem sentido. Aqui, nesta escola, se compreende a necessidade de ter uma disciplina espiritual, se queremos seguir os ensinamentos do Evangelho e sermos discípulos de Cristo. Quanto desejaríamos voltar a ser crianças e acudir a esta humilde e sublime escola de Nazaré! Quanto desejaríamos começar de novo, junto de Maria, a adquirir a verdadeira ciência da vida e a superior sabedoria das verdades divinas!


Em primeiro lugar uma lição de silêncio ! Oh se renascesse em nós o amor do silêncio, esse admirável e indispensável hábito do espírito, tão necessário para nós, que nos vemos assaltados por tanto ruído, tanto estrépito e tantos clamores, na agitada e tumultuosa vida do nosso tempo! Silêncio de Nazaré, ensina-nos o recolhimento, a interioridade, a disposição para escutar as boas inspirações e as palavras dos verdadeiros mestres. Ensina-nos a necessidade e o valor de uma conveniente formação, do estudo, da meditação, da vida pessoal e interior, da oração que só Deus vê.


Uma lição de vida familiar. Que Nazaré nos ensine o que é a família, a sua comunhão de amor, a sua austera e simples beleza, o seu carácter sagrado e inviolável; aprendamos de Nazaré como é preciosa e insubstituível a educação familiar e como é fundamental e incomparável a sua função no plano social.


Uma lição de trabalho. Nazaré, a casa do Filho do carpinteiro! Aqui desejaríamos compreender e celebrar a lei, severa mas redentora, do trabalho humano; restabelecer a consciência da sua dignidade, de modo que todos a sentissem; recordar aqui, sob este tecto, que o trabalho não pode ser um fim em si mesmo, mas que a sua liberdade e dignidade se fundamentam não só em motivos económicos, mas também naquelas realidades que o orientam para um fim mais nobre. Daqui, finalmente, queremos saudar os trabalhadores de todo o mundo e mostrar-lhes o seu grande Modelo, o seu Irmão divino, o profeta de todas as causas justas que lhes dizem respeito, Cristo Nosso Senhor.


(Das Alocuções de Paulo VI, Papa, Alocução em Nazaré, a 5 de Janeiro de 1964; cf. Liturgia das Horas, Ofício de Leitura da Festa da Sagrada Família).

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

A visitação de Maria

O Anjo anunciara à Virgem Maria coisas misteriosas. Para fortalecer sua fé com um exemplo, anunciou-lhe a maternidade de uma mulher idosa e estéril, como prova de que é possível a Deus tudo que ele quer.

Logo ao ouvir a notícia, Maria dirigiu-se às montanhas, não por falta de fé na profecia ou falta de confiança na mensagem, nem por duvidar do exemplo dado, mas guiada pela felicidade de ver cumprida a promessa, levada pela vontade de prestar um serviço, movida pelo impulso interior de sua alegria.

Já plena de Deus, aonde ir depressa senão às alturas? A graça do Espírito Santo ignora a lentidão. Manifestam-se imediatamente os benefícios da chegada de Maria e da presença do Senhor, pois quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança exultou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo (Lc 1,41).

Notai como cada palavra está escolhida com perfeita precisão e propriedade: Isabel foi a primeira a ouvir a voz, mas João foi o primeiro a pressentir a graça; aquela ouviu segundo a ordem da natureza, este exultou em virtude do mistério. Ela percebeu a chegada de Maria, ele, a do Senhor; a mulher ouviu a voz da mulher, o menino sentiu a presença do Filho; elas proclamam a graça de Deus, eles realizam-na interiormente, iniciando no seio de suas mães o mistério de misericórdia; e, por um duplo milagre, as mães profetizam sob a inspiração de seus filhos.

A criança exultou, a mãe ficou cheia do Espírito Santo. A mãe não se antecipou ao filho; mas estando o filho cheio do Espírito Santo, comunicou-o a sua mãe. João exultou; o espírito de Maria também exultou. A alegria de João se comunica a Isabel; quanto a Maria, porém, não nos é dito que recebesse então o Espírito, mas que seu espírito exultou. – Aquele que é incompreensível agia em sua mãe de modo incompreensível – Isabel recebe o Espírito Santo depois de conceber; Maria recebeu antes. Por isso, Isabel diz a Maria: Feliz és tu que acreditaste (cf. Lc 1,45).

Felizes sois também vós, que ouvistes e acreditastes, pois toda alma que possui a fé concebe e dá à luz a Palavra de Deus e conhece suas obras.

Esteja em cada um de vós a alma de Maria para engrandecer o Senhor: em cada um esteja o espírito de Maria para exultar em Deus. Embora segundo a natureza haja uma só Mãe do Cristo, segundo a fé o Cristo é o fruto de todos; pois toda alma recebe o Verbo de Deus desde que, sem mancha e libertada do pecado, guarda a castidade com inteira pureza.

Toda alma que alcança esta perfeição, engrandece o Senhor como a alma de Maria o engrandeceu e seu espírito exultou em Deus, seu Salvador.

Na verdade, o Senhor é engrandecido, como lemos noutro lugar: Comigo engrandecei ao Senhor Deus (Sl 33,4). Não que a palavra humana possa acrescentar algo ao Senhor, mas porque ele é engrandecido em nós: a imagem de Deus é o Cristo e assim, quando alguém age com piedade e justiça, engrandece essa imagem de Deus, a cuja semelhança foi criado; e, engrandecendo-a, participa cada vez mais da grandeza divina.

-- Da Exposição sobre o Evangelho de São Lucas, de Santo Ambrósio, bispo (século IV)


sábado, 18 de dezembro de 2010

4º Domingo do Advento



No 4º Domingo, contemplamos o ensinamento dos Profetas: Eles anunciaram um Reino de paz e de justiça com a vinda do Messias. O Profeta Isaías apresenta o Senhor como o Deus Forte, o Conselheiro Admirável, o Príncipe da Paz. No seu Reino acabarão a guerra e o sofrimento; o boi comerá palha ao lado do leão; a criança de peito poderá colocar a mão na toca da serpente sem mal algum. É o Reino de Deus que o Menino nascido em Belém vem trazer: Reino de Paz, Verdade, Justiça, Liberdade, Amor e Santidade. O anúncio do nascimento de Jesus feito a José e a Maria. As leituras bíblicas e a prédica, dirigem seu olhar à disposição da Virgem Maria, diante do anúncio do nascimento do Filho dela e nos convidam a “aprender de Maria e aceitar a Cristo que é a Luz do Mundo”. Como já está tão próximo o Natal, nos reconciliamos com Deus e com nossos irmãos; agora nos resta somente esperar a grande festa. Como família devemos viver a harmonia, a fraternidade e a alegria que esta próxima celebração representa. Todos os preparativos para a festa deverão viver-se neste ambiente, com o firme propósito de aceitar a Jesus nos corações, as famílias e as comunidades. Acenderemos a quarta vela da Coroa do Advento, de cor roxa.



Fonte:Internet



domingo, 12 de dezembro de 2010

3º Domingo do advento


No 3º Domingo, meditamos a alegria do rei Davi. Ele celebrou a aliança e sua perpetuidade. Davi é o rei imagem de Jesus, unificou o povo judeu sob seu reinado, como Cristo unificará o mundo todo sob seu comando. Cristo é Rei e veio para reinar; mas o seu Reino não é deste mundo; não se confunde com o “Reino do homem”; seu Reino começa neste mundo, mas se perpetua na eternidade, para onde devemos ter os olhos fixos, sem tirar os pés da terra.


O testemunho, que Maria, a Mãe do Senhor, vive, servindo e ajudando ao próximo. Nesse Domingo é a Festa da Virgem de Guadalupe, e precisamente a liturgia do Advento nos convida a recordar a figura de Maria, que se prepara para ser a Mãe de Jesus e que além disso está disposta a ajudar e a servir a todos os que necessitam. O evangelho nos relata a visita da Virgem à sua prima Isabel e nos convida a repetir como ela: “quem sou eu para que a mãe do meu Senhor venha a visitar-me?
Sabemos que Maria está sempre acompanhando os seus filhos na Igreja, pelo que nos dispomos a viver esta terceira semana do Advento, meditando sobre o papel que a Virgem Maria desempenhou. Propomos que fomentar a devoção à Maria, rezando o Terço em família. Acendemos como sinal de esperança gozosa a terceira vela, de cor rosa, da Coroa do Advento
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3º domingo do Advento

No 3º Domingo, meditamos a alegria do rei Davi. Ele celebrou a aliança e sua perpetuidade. Davi é o rei imagem de Jesus, unificou o povo judeu sob seu reinado, como Cristo unificará o mundo todo sob seu comando. Cristo é Rei e veio para reinar; mas o seu Reino não é deste mundo; não se confunde com o “Reino do homem”; seu Reino começa neste mundo, mas se perpetua na eternidade, para onde devemos ter os olhos fixos, sem tirar os pés da terra.


O testemunho, que Maria, a Mãe do Senhor, vive, servindo e ajudando ao próximo. Nesse Domingo é a Festa da Virgem de Guadalupe, e precisamente a liturgia do Advento nos convida a recordar a figura de Maria, que se prepara para ser a Mãe de Jesus e que além disso está disposta a ajudar e a servir a todos os que necessitam. O evangelho nos relata a visita da Virgem à sua prima Isabel e nos convida a repetir como ela: “quem sou eu para que a mãe do meu Senhor venha a visitar-me?
Sabemos que Maria está sempre acompanhando os seus filhos na Igreja, pelo que nos dispomos a viver esta terceira semana do Advento, meditando sobre o papel que a Virgem Maria desempenhou. Propomos que fomentar a devoção à Maria, rezando o Terço em família. Acendemos como sinal de esperança gozosa a terceira vela, de cor rosa, da Coroa do Advento
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sábado, 11 de dezembro de 2010

Nossa Senhora de Guadalupe


Mesoamerica, o Novo Mundo, 1521: A capital do Império Azteca é derrotada pelas forças de Cortez. Menos de 20 anos depois, 9 milhões de habitantes da terra, que professaram por séculos uma religião politeísta com cruéis sacrifícios humanos, são convertidos ao Cristianismo. O que aconteceu nestes tempos que produziram incríveis conversões e sem precedentes históricos?


Em 1531 uma "Senhora do Céu" apareceu a um pobre índio de Tepeyac, em uma montanha a noroeste da Cidade do México; Ela identificou-se como a Mãe do Verdadeiro Deus, instrui-o a dizer ao Bispo que construísse um templo no lugar, e deixou Sua própria imagem impressa milagrosamente em seu Tilma, um tecido de pouca qualidade (feito a partir do cacto), que deveria se deteriorar em 20 anos, mas não mostra sinais de deteriorização depois de 474 anos, desafiando qualquer explicação científica sobre sua origem.
Aparentemente parece refletir em seus olhos o que estava a Sua frente em 1531!
Anualmente, Ela é visitada por 10 milhões de fiéis, fazendo de Sua Basílica no México, O Santuário Católico mais popular do mundo depois do Vaticano.


Ao todo 24 Papas tem honrado, oficialmente, à Nossa Senhora de Guadalupe. Sua Santidade João Paulo II, já visitou seu Santuário por 3 vezes: Em sua primeira viagem como Papa em 1979 e novamente em 1990 e 1999. Ele ajoelhou-se diante de Sua imagem, invocou Sua assistência maternal e dirigiu-se a Ela como a Mãe das Américas.

Fonte: Internet

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Imaculada Conceição de Maria


Imaculada Conceição de Maria


Ao lado do verdadeiro Adão foi criada a verdadeira Eva: Maria é parte do mistério de Cristo. Onde foi abundado o pecado, superabundou a graça. A Imaculada é o “sinal” de que, com a ressurreição de Cristo, o mal já está vencido “de início” se uma criatura pôde ser cheia de graça desde o primeiro instante de sua existência. Maria Santíssima, subtraída ao pecado “original” é também a garantia de que, no mundo,o bem é mais forte e mais contagioso que o mal. Com ela, a primeira redimida, tem início uma história de graça “contagiante. O tema da Imaculada é central no Advento, que se prepara para reviver o “mistério da Redenção” em acontecimento nos quais a graça irrompe superabundantemente. A Encarnação do Verbo, a exultação do Precursor no seio materno, o “Magnificat”, o “Gloria”! dos anjos a alegria, a alegria dos pastores, a luz dos magos, a consolação de Simeão e Ana, a teofania no Jordão antecipam os sinais dos tempos novos. A Liturgia torna presente no meio da assembléia a força que preservou Virgem do pecado; de fato. Celebra, na Eucaristia, o mesmo mistério da redenção, cujos benefícios Maria foi a primeira a gozar e do qual nós participamos, segundo a nossa fraqueza e nossas forças.


Fonte: Missal Dominical

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

2º Domindo do Advento


No 2º Domingo do Advento, meditamos a fé dos Patriarcas.


Eles acreditaram no dom da terra prometida. Pela fé, superaram todos os obstáculos e tomaram posse das Promessas de Deus. É uma oportunidade de meditarmos em nossa fé; nossa opção religiosa por Jesus Cristo; nosso amor e compromisso com a Santa Igreja Católica – instituída por Ele para levar a salvação a todos os homens de todos os tempos. Qual tem sido o meu papel e o meu lugar na Igreja? Tenho sido o missionário que Jesus espera de todo batizado para salvar o mundo? A conversão, nota predominante da predica de João Batista. Durante a segunda semana, a liturgia nos convida a refletir com a exortação do profeta João Batista: “Preparem o caminho, Jesus chega”. Qual poderia ser a melhor maneira de preparar esse caminho que busca a reconciliação com Deus? Na semana anterior nos reconciliamos com as pessoas que nos rodeiam; como seguinte passo, a Igreja nos convida a acudir ao Sacramento da Reconciliação (Confissão) que nos devolve a amizade com Deus que havíamos perdido pelo pecado. Acenderemos a segunda vela roxa da Coroa do Advento, como sinal do processo de conversão que estamos vivendo.
Durante esta semana poderíamos buscar nas diferentes igrejas mais próximas, os horários de confissões disponíveis, para quando cheguar o Natal, estejamos bem preparados interiormente, unindo-nos a Jesus e aos irmãos na Eucaristia.


domingo, 28 de novembro de 2010

Coroa do Advento


Advento é tempo de voltar-nos para o Deus que nos ama e que está bem perto de nós. É tempo da fé nas coisas novas, no novo céu e nova terra onde habita a justiça e a paz. É tempo de limpeza e arrependimento, de opção por uma vida saudável em que sobra espaço para a solidariedade, a verdade, a paz e a comunhão. É tempo da construção da esperança e da vida comunitária que rompem os nossos limites e entendimento. É tempo de alegria, de festejar o amor de Deus por nós.


Desde a sua origem a Coroa de Advento possui um sentido especificamente religioso e cristão: anunciar a chegada do Natal sobretudo às crianças, preparar-se para a celebração do Santo Natal, suscitar a oração em comum, mostrar que Jesus Cristo é a verdadeira luz, o Deus da Vida que nasce para a vida do mundo.

O Círculo
A coroa tem a forma de círculo, símbolo da eternidade, da unidade, do tempo que não tem início nem fim, de Cristo, Senhor do tempo e da história. O círculo indica o sol no seu ciclo anual, sua plenitude sem jamais se esgotar, gerando a vida. Para os cristãos este sol é símbolo de Cristo.
Desde a Antigüidade, a coroa é símbolo de vitória e do prêmio pela vitória. Lembremos a coroa de louros, a coroa de ramos de oliveira, com a qual são coroados os atletas vitoriosos nos jogos olímpicos.

Os ramos verdes
Os ramos verdes que enfeitam o círculo constumam ser de abeto ou de pinus, de ciprestes. É símbolo nórdico. Não perdem as folhas no inverno. É, pois, sinal de persistência, de esperança, de imortalidade, de vitória sobre a morte.
Para ornar a coroa usam-se também laços de fitas vermelhas ou rosas, símbolo do amor de Jesus Cristo que se torna homem, símbolo da sua vitória sobre a morte através da sua entrega por amor.
Lembram os pontos cardeais, a cruz de Cristo, que irradia a luz da salvação ao mundo inteiro.

As velas
As quatro velas indicam as quatro semanas do Tempo do Advento, as quatro fases da História da Salvação preparando a vinda do Salvador, os quatro pontos cardeais, a Cruz de Cristo, o Sol da salvação, que ilumina o mundo envolto em trevas. O ato de acender gradativamente as velas significa a progressiva aproximação do Nascimento de Jesus, a progressiva vitória da luz sobre as trevas.Originariamente, a velas eram três de cor roxa e uma de cor rosa, as cores dos domingos do Advento.

O roxo, para indicar a penitência, a conversão a Deus e o rosa como sinal de alegria pelo próximo nascimento de Jesus, usada no 3º domingo do Advento, chamado de Domingo “Gaudete” (Alegrai-vos)

Fonte: Internet

sábado, 27 de novembro de 2010

1º Domingo do Advento



Advento


Meditando a chegada de Cristo, devemos buscar o arrependimento dos nossos pecados e preparar o nosso coração



O Ano Litúrgico começa com o Tempo do Advento; um tempo de preparação para a Festa do Natal de Jesus. Este foi o maior acontecimento da História: o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Dignou-se a assumir a nossa humanidade, sem deixar de ser Deus. Esse acontecimento precisa ser preparado e celebrado a cada ano. Nessas quatro semanas de preparação, somos convidados a esperar Jesus que vem no Natal e que vem no final dos tempos. Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e esperar a vinda gloriosa do Salvador. Um dia, o Senhor voltará para colocar um fim na História humana, mas o nosso encontro com Ele também está marcado para logo após a morte. Nas duas últimas semanas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nós nos preparamos mais especialmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém. Os Profetas anunciaram esse acontecimento com riqueza de detalhes: nascerá da tribo de Judá, em Belém, a cidade de Davi; seu Reino não terá fim... Maria O esperou com zelo materno e O preparou para a missão terrena. Para nos ajudar nesta preparação usa-se a Coroa do Advento, composta por 4 velas nos seus cantos – presas aos ramos formando um círculo. A cada domingo acende-se uma delas. As velas representam as várias etapas da salvação. Começa-se no 1º Domingo, acendendo apenas uma vela e à medida que vão passando os domingos, vamos acendendo as outras velas, até chegar o 4º Domingo, quando todas devem estar acesas. As velas acesas simbolizam nossa fé, nossa alegria. Elas são acesas em honra do Deus que vem a nós. Deus, a grande Luz, "a Luz que ilumina todo homem que vem a este mundo", está para chegar, então, nós O esperamos com luzes, porque O amamos e também queremos ser, como Ele, Luz.

Esta semana, em cada comunidade paroquial, acenderemos a primeira vela da Coroa do Advento, de cor roxa, como sinal de vigilância e desejo de conversão.


No lº Domingo, há o perdão oferecido a Adão e Eva. Eles morreram na terra, mas viverão em Deus por Jesus Cristo. Sendo Deus, Jesus fez-se filho de Adão para salvar o seu pai terreno. Meditando a chegada de Cristo, que veio no Natal e que vai voltar no final da História, devemos buscar o arrependimento dos nossos pecados e preparar o nosso coração para o encontro com o Senhor. Para isso, nada melhor que uma boa Confissão, bem feita.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010


Hoje celebramos a santidade da virgem que foi exaltada como exemplo perfeitíssimo de mulher cristã, pois em tudo glorificou a Jesus. Santa Cecília é uma das mártires mais veneradas durante a Idade Média, tanto assim que no século V uma Basílica foi construída em sua homenagem. Foi enterrada no cemiterio de São Calixto, perto da cripta fúnebre dos Papas. No século VI, quando os peregrinos começaram a perguntar quem era essa Cecília cujo túmulo e cuja inscrição se encontravam em tão honrosa companhia, para satisfazer a curiosidade deles, foi então publicada uma Paixão. Esta foi sem demora colocada na categoria das mártires mais ilustres. Segundo o relato da sua Paixão Cecília tinha sido uma bela cristã da mais alta nobreza romana que, segundo o costume, foi prometida pelos pais em casamento a um nobre jovem chamado Valeriano. Aconteceu que, no dia das núpcias, a jovem noiva, em meio aos hinos de pureza que cantava no íntimo do coração, partilhou com o marido, com transparência, o fato de ter consagrado sua virgindade a Cristo e que um Anjo guardava sua decisão.
Valeriano, que até então era pagão, a respeitou, mas disse que somente acreditaria se contemplasse o Anjo. Desse desafio Cecília conseguiu a conversão do esposo que foi apresentado ao Papa Urbano, sendo então preparado e batizado, juntamente com um irmão de sangue de nome Tibúrcio. Depois de batizado, o jovem, agora cristão, contemplou o Anjo, que possuía duas coroas (símbolo do martírio) nas mãos. O Anjo colocou uma coroa sobre a cabeça de Cecília e outra sobre a de Valeriano, o que significava um sinal, pois primeiro morreu Valeriano e seu irmão por causa da fé abraçada e logo depois Santa Cecília sofreu o martírio, após ter sido presa ao sepultar Valeriano e Tibúrcio na sua vila da Via Ápia.
Colocada perante a alternativa de fazer sacrifícios aos deuses ou morrer, escolheu a morte. Ao prefeito Almáquio, que lembrava Cecília que tinha sobre ela direito de vida ou de morte, ela respondeu: "É falso, porque podes dar-me a morte, mas não me podes dar a vida". Almáquio condenou-a a morrer asfixiada; como ela sobreviveu a esse suplício, mandou cortar-lhe a cabeça. Nas Atas de Santa Cecília lê-se esta frase: "Enquanto ressoavam os concertos profanos das suas núpcias, Cecília cantava no seu coração um hino de amor a Jesus, seu verdadeiro esposo". Estas palavras, lidas um tanto por alto, fizeram acreditar no talento musical de Santa Cecília e valeram-lhe o ser padroeira dos músicos. Hoje essa grande mártir e padroeira dos músicos canta louvores ao Senhor no céu.

Santa Cecília, rogai por nós!




quinta-feira, 11 de novembro de 2010

São Josafá 12/11/2010


São Josafá, um bispo de rito oriental, é tido como mártir da unidade da Igreja, porque ele morreu tentando unir a Igreja ortodoxa com Roma, nasceu na Ucrânia, em 1580, de pais ortodoxos e promoveu a unidade católica em um país dividido entre ortodoxos e católicos. Abraçando o catolicismo, ele respondeu à chamada para a vocação religiosa. Em 1604, ingressou na Ordem ucraniana de São Basílio, vivendo como monge a vida muito mortificada, andava descalço, mesmo no inverno, abstendo-se de vinho e polpa de carne, e usava sempre uma vestimenta de penitência. Ele foi ordenado sacerdote no rito bizantino, em 1609, e foi eleito arcebispo católico de Polotsk em 1614. Embora, agarrado à unidade com Roma, ele opõe-se firmemente aos latinos, que viam a unidade apenas em termos latinos e suprimiria as tradições bizantinas, em nome da unidade católica. Ele opôs-se firmemente a latinização de seu povo e fez inimigos e críticos severos entre o clero latino da Polônia. Politicamente, o clero católico e ortodoxo eram rivais. O arcebispo ortodoxo de Polotsk foi nomeado, e Josafá foi acusado de assumir o cargo indevidamente. Muitos de seus católicos bizantinos foram conquistados pela fidelidade à ortodoxia. Até mesmo o rei da Polônia vacilou no seu apoio a Josafá, especialmente quando os bispos polacos o acusaram de trair a sua fé por não latinizar sua diocese. Um dos principais focos de problemas, na diocese de Josafá, foi Witebsk. Em novembro de 1623 ele foi até lá para levar a paz ao seu rebanho, pregando em igrejas e tentando conciliar as diferenças. Em 12 de novembro, uma multidão invadiu a casa onde ele se hospedara, gritando ódio e violência. Ao confrontá-los, foi golpeado na cabeça com uma alabarda, baleado e espancado. Seu corpo mutilado foi arrastado para fora e jogado no rio Divina. Porém, mais tarde, foi recuperado e enterrado na Polônia. Foi canonizado por Papa Pio IX em 1867.



quarta-feira, 10 de novembro de 2010

São Martinho de Tours 11/11




Hoje celebramos a memória do Bispo São Martinho, que tornou-se intercessor e modelo de apostolado para todos nós.
Nasceu em 316 na Panônia (atual Hungria), numa família pagã que da parte do pai (oficial do exército romano) fez de Martinho um militar, enquanto o Pai do Céu o estava fazendo cristão, já que começou a fazer o Catecumenato.
Certa vez quando militar, mas ainda não batizado, Martinho partiu em duas partes seu manto para dá-lo a um pobre, e assim Jesus aparece-lhe durante a noite e disse-lhe: "Martinho, principiante na fé, cobriu-me com este manto". Então este homem de Deus foi batizado e abandonou a vida militar para viver intensamente a vida religiosa e as inspirações do Espírito Santo para sua vida.
Com a direção e ajuda do Bispo Hilário, Martinho tornou-se monge, Diácono, fundador do primeiro mosteiro na França e depois sacerdote que formava os seus "filhos" para a contemplação e ao mesmo tempo para a missão de evangelizar os pagãos; diferenciando-se com isso dos mosteiros do Oriente.
Por ser fiel no pouco, São Martinho recebeu o mais, que veio com a sua Ordenação para Bispo em Tours. Isto não o impediu de fundar ainda muitos outros mosteiros a fim de melhor evangelizar sua Diocese. Entrou no Céu em 397.

São Martinho de Tours, rogai por nós!


terça-feira, 9 de novembro de 2010

São Leão Magno 10/11



São Leão Magno



O santo de hoje mostrou-se digno de receber o título de "Magno", que significa Grande, isto porque é considerado um dos maiores Papas da história da Igreja, grande no trabalho e na santidade. São Leão Magno nasceu em Toscana (Itália) no ano de 395 e depois de entrar jovem no seminário, serviu a diocese num sacerdócio santo e prestativo.
Ao ser eleito Papa, em 440, teve que evangelizar e governar a Igreja numa época brusca do Império Romano, pois já sofria com as heresias e invasões dos povos bárbaros, com suas violentas invasões. São Leão enfrentou e condenou o veneno de várias mentiras doutrinais, porém, combateu com intenso fervor o monofisismo que defendia, mentirosamente, ter Jesus Cristo uma só natureza e não a Divina e a humana em uma só pessoa como é a verdade. O Concílio de Calcedônia foi o triunfo da doutrina e da autoridade do grande Pontífice. Os 500 Bispos que o Imperador convocara, para resolverem sobra a questão do monofisismo, limitaram-se a ler a carta papal, exclamando ao mesmo tempo: "Roma falou por meio de Leão, a causa está decidida; causa finita est".
Quanto à dimensão social, Leão foi crescendo, já que com a vitória dos desordeiros bárbaros sobre as forças do Império Romano, a última esperança era o eloquente e santo Doutor da Igreja, que conseguiu salvar da destruição, a Itália, Roma e muitas pessoas. Átila ultrapassara os Alpes e entrara na Itália. O Imperador fugia e os generais romanos escondiam-se. O Papa era a única força capaz de impedir a ruína universal. São Leão sai ao encontro do conquistador bárbaro, acampado às portas de Mântua. É certo que o bárbaro abrandou-se ao ver diante de si, em atitude de suplicante, o Pontífice dos cristãos e retrocedeu com todo o seu exército.
Dentre tantas riquezas em obras e escritos, São Leão Magno deixou-nos este grito: "Toma consciência, ó cristão da tua dignidade, já que participas da natureza Divina".

Entrou no Céu no ano de 461.


São Leão Magno, rogai por nós!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

São Paulo da Cruz 19/10/2010



O Papa Pio IX, assinalado pelo honroso epíteto "Cruz da Cruz", teve a satisfação de inscrever no catálogo dos santos Paulo da Cruz, o grande devoto à Sagrada Paixão de Jesus, o benemérito fundador dos Passionistas. Este santo, nasceu em 1694, na Itália setentrional e recebeu no batismo o nome de Paulo Francisco. Os piedosos pais souberam dar a seu filho uma educação ótima cristã, e em suas instruções, muitas vezes relataram-lhe fatos da vida de penitência que levaram os santos eremitas. Foi neste ambiente de piedade e amor de Deus, que nasceu e cresceu. Não podia, pois, faltar, que também ele fosse do mesmo espírito e, menino ainda de poucos anos, se entregasse aos exercícios de oração e penitência também. Seu lugar predileto era a igreja, ou para acolitar o sacerdote no altar ou para visitar Nosso Senhor no SS. Sacramento. Este terno amor a Maria Santíssima, teve-o recompensado uma vez com a aparição de Nossa Senhora com o Menino Jesus, e outra vez pela salvação miraculosa de um grande perigo de morte. Nas sextas-feiras se flagelava e seu alimento era um pedaço de pão embebido em vinagre e fel.

O que ele diz da honra que se deve prestar à gloriosa SS. Virgem Maria
As riquezas da nossa soberana Senhora são tantas, é um oceano tão profundo de perfeições. que somente aquele grande Deus que a enriqueceu de tão grande tesouros as conhece.
A grande chaga de amor. com que foi docemente ferido o seu puríssimo coração, desde o primeiro instante de sua puríssima e Imaculada Conceição. Cresceu tanto durante todo o decurso de sua santíssima vida, que subiu ao céu de corpo e alma. Assim essa morte de amor, mais doce que a própria vida, pôs termo ao grande mar de dores que esta grande Mãe sofreu em todo o decorrer de sua santíssima existência, não só na sacratíssima Paixão de Jesus, mas ao ver tantas ofensas dos homens ingratos a Majestade divina,
Rejubilemo-nos, pois, em Deus, nosso Bem e festejemos o grande triunfo de Maria, nossa grande Rainha e Mãe. Alegremo-nos por ter ela sido exaltada acima dos coros dos Anjos e colocada à direita de seu divino Filho. Nesse grande Coração Santíssimo de Jesus pode-se gozar das glórias de Maria Santíssima, amando-a com o Coração puríssimo do divino Filho. E, se Jesus o permitir, voar até o puríssimo Coração de Maria e rejubilar-nos com ela, alegrando-nos por terem acabado tantos sofrimentos e dores, e pedir-lhe a graça de permanecer sempre imersos no mar imenso do Amor divino, do qual procede aquele outro mar dos sofrimentos de Jesus e das dores de Maria. Deixemo-nos penetrar por esses sofrimentos, por essas dores. Deixemos que se afie bem a espada ou lança ou dardo, para que se aprofunde mais em nós a ferida do amor; pois, quanto mais profunda for a ferida do amor, mais depressa será libertada do cárcere a (alma) prisioneira.
Eu estou num abismo de trevas e não sei falar destas maravilhas. Quem desejar agradar mais a Maria Santíssima deve humilhar-se, aniquilar-se, porque Maria a mais humilde das criaturas e, por isso, pela sua humildade, mais que todos agradou a Deus. Rogai, pois, a Maria não tarde mais a alcançar-vos a graça e ser verdadeiramente humilde e virtuosa, toda abrasada de amor. Dizei-lhe que está em suas mãos conceder-vos o favor de ferir o vosso coração com o agudo dardo do amor e que a espada ou lança penetre bem a fundo.
Pedi também por mim, pelas atuais necessidades da santa Igreja e de todo o mundo, pelas almas do purgatório e principalmente por aqueles pelos quais maior obrigação temos de orar, bem como por esta mínima Congregação: que Maria Santíssima a proteja e enriqueça de santos obreiros, pois ela é a Tesoureira das graças e Sua Divina Majestade quer que tudo passe pelas suas mãos.

Reze estas palavras do fundador e inspirador dos (das) Passionistas. São Paulo da Cruz

sexta-feira, 15 de outubro de 2010


“Santa Teresa possui uma das mais belas penas da literatura espanhola. Ela é, além do mais, a escritora mais instintiva produzida pelo gênio espanhol, e talvez pelo gênio cristão. [...] A experiência é sua mestra: arrastando-nos a seu próprio caminho, ela nos conduz da tibieza à virtude, à santidade, à contemplação, ao interior mesmo do divino. Sua intuição descobre as molas secretas do homem com a lucidez mais fina; contempla e desvenda as profundezas de Deus na união mística mais íntima. Isso junto com um bom senso sólido e luminoso, com uma franqueza humilde e encantadora, com uma elegância que seduz e cativa, com um arrebatamento alegre e entusiasta: a alegria que nasce do amor. Porque ela é amor e somente amor. Amor ativo, que a leva a fundar dezesseis mosteiros e a faz arder de zelo pelo seu Senhor e pela Igreja.”

Seriam necessários vários livros para se escrever a obra de Santa Teresa e a decisiva influência que exerceu, não só na Contra-Reforma católica contra o protestantismo, mas na vida futura da Igreja. Essa grande Santa entregou sua alma a Deus em 4 de outubro de 1582. Já em 1614, quando ainda Bem- aventurada, foi escolhida como Patrona da Espanha, de quem é filha grandemente ilustre.


Fonte: http://www.lepanto.com.br/

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Santa Faustina



SANTA FAUSTINA


No dia 05 de Outubro de 1938, às 22h45, a Irmã Maria Faustina Kowalska - Santa Faustina - após longos sofrimentos suportados com grande paciência, parte para o encontro com o Senhor. É um costume da Igreja Católica celebrar o dia do santo no dia de sua morte, ou melhor, do seu "nascimento" para a vida eterna.
Santa Faustina nasceu na Polônia no dia 25 de Agosto de 1905. Neste ano comemoramos o centenário do seu nascimento. Ele entrou para o Convento da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia em 1925. Quando recebeu o hábito religioso Santa Faustina acrescentou ao seu nome acrescentou ao seu nome a expressão "do Santíssimo Sacramento" tal era sua devoção à Jesus na Eucaristia.
Em 1930, Santa Faustina recebeu de Nosso Senhor Jesus Cristo a mensagem da Divina Misericórdia, a qual ela deveria divulgar para o mundo. A ela foi atribuída a tarefa de ser a apóstola e secretaria da Misericórdia de Deus, um modelo de como ser misericordioso e um instrumento para divulgar o plano de Deus de Misericórdia para o mundo.


"Às três horas da tarde, implora à Minha misericórdia especialmente pelos pecadores e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a Minha Paixão, especialmente sobre o abandono em que Me encontrei no momento da agonia. Esta é a Hora de grande misericórdia para o Mundo inteiro. Permitirei que penetres na Minha tristeza mortal. Nessa hora nada negarei à alma que Me pedir pela Minha Paixão" (Diário da Santa Faustina, n. 1320). "Às três horas da tarde, implora à Minha misericórdia especialmente pelos pecadores e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a Minha Paixão, especialmente sobre o abandono em que Me encontrei no momento da agonia. Esta é a Hora de grande misericórdia para o Mundo inteiro. Permitirei que penetres na Minha tristeza mortal. Nessa hora nada negarei à alma que Me pedir pela Minha Paixão" (Diário da Santa Faustina, n. 1320).

Fonte: internet



segunda-feira, 4 de outubro de 2010

São Francisco de Assis


São Francisco de Assis, um dos santos mais populares do mundo, marcou profundamente não só a vida da Igreja, mas também a sociedade temporal de sua época. Comemoramos sua festa no dia 4 deste mês. Poucos santos exerceram uma influência tão determinante na história civil e eclesiástica de seu tempo como o Poverello de Assis. E poucos terão levado as máximas evangélicas tão longe quanto esse homem que se identificou tanto com Nosso Senhor Jesus Cristo crucificado, que mereceu receber em seu corpo os sagrados estigmas da Paixão. Francisco nasceu em 1182 na pequena e poética cidade de Assis, situada nos Apeninos. Seu pai foi Pedro Bernardone — que se tornará famoso por sua usura e cegueira em relação ao filho — e sua mãe uma dama de origem francesa, de nobre sangue e grande virtude, chamada Pica. São Francisco de Assis, um dos santos mais populares do mundo, marcou profundamente não só a vida da Igreja, mas também a sociedade temporal de sua época. Comemoramos sua festa no dia 4 deste mês. Poucos santos exerceram uma influência tão determinante na história civil e eclesiástica de seu tempo como o Poverello de Assis. E poucos terão levado as máximas evangélicas tão longe quanto esse homem que se identificou tanto com Nosso Senhor Jesus Cristo crucificado, que mereceu receber em seu corpo os sagrados estigmas da Paixão. Francisco nasceu em 1182 na pequena e poética cidade de Assis, situada nos Apeninos. Seu pai foi Pedro Bernardone — que se tornará famoso por sua usura e cegueira em relação ao filho — e sua mãe uma dama de origem francesa, de nobre sangue e grande virtude, chamada Pica.


Fonte: Lepanto

Novena das Rosas



Novena das Rosas

Em honra de Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face


Esta novena pode ser começada em qualquer dia do mês; há grande número de amigos de Santa Teresinha que fazem a novena de 9 a 17 de cada mês.


Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, Vos agradeço todos os favores, todas as graças com que enriquecestes a alma de Vossa serva Santa Teresinha do Menino Jesus, durante os 24 anos que passou na terra. Pelos méritos de tão querida santinha, concedei a graça que ardentemente Vos peço (pedir a graça...), se for conforme a Vossa Santíssima Vontade e para a salvação de minha alma.


Ajudai minha fé e minha esperança, ó Santa Teresinha, cumprindo mais uma vez vossa promessa de que ninguém vos invocaria em vão, fazendo-me ganhar uma rosa, sinal de que alcançarei a graça pedida.


Glória ao Pai... (24 vezes)
Santa Teresinha do Menino Jesus, rogai por nós!
Ave-Maria... Pai Nosso...

segunda-feira, 20 de setembro de 2010



A Igreja coreana tem, talvez, uma característica única no mundo católico. Foi fundada e estabelecida apenas por leigos. Surgiu no início de 1600, a partir dos contatos anuais das delegações coreanas que visitavam Pequim, na China, nação que sempre foi uma referência no Extremo Oriente para troca de cultura.
Ali os coreanos tomaram conhecimento do cristianismo. Especialmente por meio do livro do grande padre Mateus Ricci, "A verdadeira doutrina de Deus". Foi o leigo Lee Byeok que se inspirou nele para, então, fundar a primeira comunidade católica atuante na Coréia.
As visitas à China continuaram e os cristãos coreanos foram, então, informados, pelo bispo de Pequim, de que suas atividades precisavam seguir a hierarquia e organização ditada pelo Vaticano, a Santa Sé de Roma. Teria de ser gerida por um sacerdote consagrado, o qual foi enviado oficialmente para lá em 1785.
Em pouco tempo, a comunidade cresceu, possuindo milhares de fiéis, Porém começaram a sofrer perseguições por parte dos governantes e poderosos, inimigos da liberdade, justiça e fraternidade pregadas pelos missionários. Tentando acabar com o cristianismo, matavam seus seguidores. Não sabiam que o sangue dos mártires é semente de cristãos, como já dissera o imperador Tertuliano, no início dos tempos cristãos. Assim, patrocinaram uma verdadeira carnificina entre 1785 e 1882, quando o governo decretou a liberdade religiosa.
Foram dez mil mártires. Desses, a Igreja canonizou muitos que foram agrupados para uma só festa, liderados por André Kim Taegon, o primeiro sacerdote mártir coreano. Vejamos o seu caminho no apostolado.
André nasceu em 1821, numa família da nobreza coreana, profundamente cristã. Seu pai, por causa das perseguições, havia formado uma "Igreja particular" em sua casa, nos moldes daquelas dos cristãos dos primeiros tempos, para rezarem, pregarem o Evangelho e receberem os sacramentos. Tudo funcionou até ser denunciado e morto, aos quarenta e quatro anos, por não renegar a fé em Cristo.
André tinha quinze anos e sobreviveu com os familiares, graças à ajuda dos missionários franceses, que os enviaram para a China, onde o jovem se preparou para o sacerdócio e retornou diácono, em 1844. Depois, numa viagem perigosa vivida, tanto na ida quanto na volta, num clima de perseguição, foi para Xangai, onde o bispo o ordenou sacerdote.
Devido à sua condição de nobre e conhecedor dos costumes e pensamento local, obteve ótimos resultados no seu apostolado de evangelização. Até que, a pedido do bispo, um missionário francês, seguiu em comitiva num barco clandestino para um encontro com as autoridades eclesiásticas de Pequim, que aguardavam documentos coreanos a serem enviados ao Vaticano. Foram descobertos e presos. Outros da comunidade foram localizados, inclusive os seus parentes.
André era um nobre, por isso foi interrogado até pelo rei, no intuito de que renegasse a fé e denunciasse seus companheiros. Como não o fez, foi severamente torturado por um longo período e depois morto por decapitação, no dia 16 de setembro de 1846 em Seul, Coréia.
Na mesma ocasião, foram martirizados cento e três homens, mulheres, velhos e crianças, sacerdotes e leigos, ricos e pobres. De nada adiantou, pois a jovem Igreja coreana floresceu com os seus mártires. Em 1984, o papa João Paulo II, cercado de uma grande multidão de cristãos coreanos, canonizou santo André Kim Taegon e seus companheiros, determinando o dia 20 de setembro para a celebração litúrgica.

Fonte: www.paulinas.org.br