sábado, 8 de dezembro de 2012

Solenidade da Imaculada Conceição 08/12/2012










Maria, simplesmente Imaculada


Uma judia, uma mulher, uma piedosa de Israel: Maria de Nazaré. Jovem, quase menina, nada solene. Simplesmente uma mulher com sua graça feminina e sua vocação inata para a maternidade. Vivia a vida de todas as meninas e moças de sua terra: cuidado das coisas da casa, trabalho na terra em volta da casa, uma piedade para as coisas de Deus, provavelmente uma amante dos salmos, membro daquele grupo que era conhecido como os pobres de Javé, resto fiel de Israel que esperava a chegada do Messias. Frequentava a sinagoga e provavelmente, na prática cotidiana de sua vida. inspirava-se em Abraão, aquele que creu. Uma menina-moça que estava prometida em casamento a José, o Justo.
Uma visita do Alto. Um mensageiro divino. Havia um projeto de Deus. O Altíssimo Pai, Filho e Espírito tem o sonho de conviver e viver com os homens. Ama-os com amor sem limites. Esse Deus, eterna fornalha de amor que fazer com que os homens experimentem seu amor. Quer olhar dentro dos olhos dos homens, a graça de seu caminhar, morar com eles, ser um Deus perto do seus. Quis ser Emanuel, Deus perto de nós.
Para que pudesse ter carne, olhos, ouvido, corpo, coração, pernas, voz, para poder ser visto quis nascer homem, tomar nossa carne. Precisava se uma porta de entrada na terra dos homens. Escolhe o caminho comum: nasce como uma criança.
Nesse momento o mensageiro do Alto chega perto da escolhida, Maria de Nazaré. Pede seu assentimento, sua colaboração. Ela não é passiva. Não é obrigada a responder. Depois, porém, de dar voltas em seu coração ela diz o sim. Que nela se faça a vontade do Senhor. Estava tudo decidido.
Essa Maria de Nazaré seria tabernáculo do Altíssimo, Mãe do desejado das colinas eternas. Toda simplicidade e humildade ela hesita. O mensageiro dá a entender que Deus a cumulara de todas as graças. Seu nome verdadeiro é Maria das Graças, Maria de todas as Graças, cheia de Graças. Desde o primeiro momento de sua conceição ela havia sido preservada do mal, da desarmonia, do pecado. O Filho do Altíssimo só poderia nascer de vaso transparente e translucido. A Mãe do Redentor seria a Imaculada em sua Conceição.
“Ó Deus que preparaste uma digna habitação para o vosso Filho pela imaculada conceição da Virgem Maria, preservando-a de todo pecado em previsão dos méritos de Cristo, concedei-nos chegar até vós purificados também de toda culpa por sua materna intercessão”.



Frei Almir Ribeiro Guimarães

www.franciscanos.org.br

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