“Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse, eu vos teria dito. Vou preparar um lugar para vós e, quando eu tiver ido preparar-vos um lugar, voltarei e vos levarei comigo, a fim de que, onde eu estiver, estejais também vós” (Jo 14, 2-3). Os judeus não tinham grandes casas, por isso, são significativas as palavras que informam sobre a quantidade de moradas. Significa para os interlocutores de Jesus que haverá, no futuro escatológico, lugares para todos. A esperança ultrapassa a certeza desta vida, ainda que ela seja cheia da presença do Senhor. A esperança segue para a vida futura, para a morada do Reino definitivo.
Tomé quer saber qual é o caminho. Que frustração para Jesus... Há quanto tempo eles estavam com Ele, e ainda não tinham entendido sua proposta, não tinham assimilado que Ele é o caminho para o Pai, que aquele que vê o Senhor Jesus vê também o Pai. Hoje, os que se dizem seguidores do Cristo continuam cheios de incompreensões: são muitos os que não entendem que Jesus é o Caminho, ou seja, que é preciso seguir os seus passos, colocar-se a caminho, ser discípulo. Frequentemente, vemos o cristianismo ser confundido com práticas mercadológicas, ou ainda com formas que oferecem só o bem estar físico e mental, ou ainda com ritualismos arcaicos e fórmulas burocráticas. Não é raro verificar as pessoas e as instituições sendo colocadas no lugar do Cristo. O convite de Jesus nos faz rever a nossa prática religiosa.
O que Ele deseja? Ele gosta de gente caminhando, por isso fez o seu Povo peregrino, além de caminhar para Jerusalém. Lá Ele oferece a sua vida; seu caminho é a Páscoa. Por isso, reconhecer o Pai no Filho Jesus é descobrir que Deus habita em cada um dos homens e mulheres. Ele tem pressa pra ir, e vai para morte (o grão precisa morrer para gerar a vida!). Se quisermos seguir o seu caminho precisamos ser “hóstias vivas”, um “sacerdócio santo”: somos comunidade que realiza a continuidade da missão do Senhor (2ª. Leitura). Viver a Páscoa é saber morrer a cada dia...
Jesus é o caminho que nos leva ao Pai. Quem vê Jesus, vê o Pai. Sua verdade não são conceitos vazios, sua vida não vem das normas decoradas. Jesus é o caminho! Compreendamos sua vida, sua mensagem, seus gestos, suas palavras... Eis o centro da nossa pregação. Quem vê tudo isso, vê a Deus. Quem segue tudo isso encontra o próprio Deus e já vive em sua morada.
Pe. Roberto Nentwig
Tomé quer saber qual é o caminho. Que frustração para Jesus... Há quanto tempo eles estavam com Ele, e ainda não tinham entendido sua proposta, não tinham assimilado que Ele é o caminho para o Pai, que aquele que vê o Senhor Jesus vê também o Pai. Hoje, os que se dizem seguidores do Cristo continuam cheios de incompreensões: são muitos os que não entendem que Jesus é o Caminho, ou seja, que é preciso seguir os seus passos, colocar-se a caminho, ser discípulo. Frequentemente, vemos o cristianismo ser confundido com práticas mercadológicas, ou ainda com formas que oferecem só o bem estar físico e mental, ou ainda com ritualismos arcaicos e fórmulas burocráticas. Não é raro verificar as pessoas e as instituições sendo colocadas no lugar do Cristo. O convite de Jesus nos faz rever a nossa prática religiosa.
O que Ele deseja? Ele gosta de gente caminhando, por isso fez o seu Povo peregrino, além de caminhar para Jerusalém. Lá Ele oferece a sua vida; seu caminho é a Páscoa. Por isso, reconhecer o Pai no Filho Jesus é descobrir que Deus habita em cada um dos homens e mulheres. Ele tem pressa pra ir, e vai para morte (o grão precisa morrer para gerar a vida!). Se quisermos seguir o seu caminho precisamos ser “hóstias vivas”, um “sacerdócio santo”: somos comunidade que realiza a continuidade da missão do Senhor (2ª. Leitura). Viver a Páscoa é saber morrer a cada dia...
Jesus é o caminho que nos leva ao Pai. Quem vê Jesus, vê o Pai. Sua verdade não são conceitos vazios, sua vida não vem das normas decoradas. Jesus é o caminho! Compreendamos sua vida, sua mensagem, seus gestos, suas palavras... Eis o centro da nossa pregação. Quem vê tudo isso, vê a Deus. Quem segue tudo isso encontra o próprio Deus e já vive em sua morada.
Pe. Roberto Nentwig
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