sábado, 31 de dezembro de 2011
A Maternidade de Maria! Dia Mundial da Paz e Fraternidade Universal
Neste dia, a liturgia coloca-nos diante de evocações diversas, ainda que todas importantes. Celebra-se, em primeiro lugar, a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus: somos convidados a contemplar a figura de Maria, aquela mulher que, com o seu “sim” ao projeto de Deus, nos ofereceu Jesus, o nosso libertador. Celebra-se, em segundo lugar, o Dia Mundial da Paz: em 1968, o Papa Paulo VI propôs aos homens de boa vontade que, neste dia, se rezasse pela paz no mundo. Celebra-se, finalmente, o primeiro dia do ano civil: é o início de uma caminhada percorrida de mãos dadas com esse Deus que nos ama, que em cada dia nos cumula da sua bênção e nos oferece a vida em plenitude. As leituras que hoje nos são propostas exploram, portanto, estas diversas coordenadas. Elas evocam esta multiplicidade de temas e de celebrações.
Na primeira leitura (Nm 6,22-27), sublinha-se a dimensão da presença contínua de Deus na nossa caminhada e recorda-se que a sua bênção nos proporciona a vida em plenitude. “24‘O Senhor te abençoe e te guarde! 25O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face, e se compadeça de ti! 26O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz!’... 6E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: Abá — ó Pai!”
Na segunda leitura (Gl 4,4-7), a liturgia evoca, outra vez, o amor de Deus, que enviou o seu Filho ao encontro dos homens para os libertar da escravidão da Lei e para os tornar seus “filhos”. É nessa situação privilegiada de “filhos” livres e amados que podemos dirigir-nos a Deus e chamar-lhe “abbá” (“papá”). “4Quando se completou o tempo previsto, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher...”
O Evangelho (Lc 2,16-21) mostra como a chegada do projeco libertador de Deus (que se tornou realidade plena no nosso mundo através de Jesus) provoca alegria e felicidade naqueles que não têm outra possibilidade de acesso à salvação: os pobres e os marginalizados. Convida-nos também a louvar a Deus pelo seu amor e a testemunhar o desígnio libertador de Deus no meio dos homens. “19Quanto a Maria, guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração.”
Maria, a mulher que proporcionou o nosso encontro com Jesus, é o modelo do crente que é sensível aos projetos de Deus, que sabe ler os seus sinais na história, que aceita acolher a proposta de Deus no coração e que colabora com Deus na concretização do projeto divino de salvação para o mundo.
A Maternidade de Maria!
Dia Mundial da Paz e Fraternidade Universal
Hoje damos nosso primeiro passo neste novo Ano. Somos guiados pela mão de Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe. Que Ela nos conduza pelos caminhos de seu Filho bendito, na construção da Paz e da Fraternidade Universal. Com a proteção dessa Mãe querida, que todos tenhamos um abençoado Ano Novo, em que possamos viver, conviver e amar, assim como somos amados por Deus.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Sagrada Familia 30/12/2011
Depois de contemplarmos o presépio vivendo ainda a oitava do Santo Natal a Igreja, peregrina e santa, nos convida a refletir sobre a realidade da família de Deus, que é a realidade de nossas famílias da terra.
A Sagrada Família passou por alegrias, dificuldades e também por grandes sofrimentos. Após o episódio do Templo, em que aparece no meio dos doutores da lei, os pais de Jesus reconheceram a sua missão específica. Eles não põem nenhuma objeção à vontade do Pai. Nesta família reinou a caridade e a ajuda entre todos, a chamada ajuda mútua, os elementos fundamentais da vivência familiar.
Porque celebrar a família de Deus? Tudo isso para sublinhar que Jesus teve um ambiente histórico e social. Ele teve necessidade de afeto e de cuidados como qualquer outra criança. Isso tudo ilumina nosso itinerário cristão para que os cristãos mirem na Sagrada Família para que, seguindo seus exemplos, possamos crer no Filho de Deus, o Cristo Redentor da Humanidade. A Sagrada Família foi uma família do cotidiano. Foi uma família de pessoas normais. Jesus assume a profissão de seu pai votivo, São José, e faz desta profissão o sustento de sua família. Uma profissão é, verdade, que fica bem em Jesus, porque ela lembra construção, e Cristo será o construtor do Reino de Deus entre os homens, neste vale de lágrimas. Construtor de nossas caminhadas re-criando e aperfeiçoando as coisas, o mundo e, particularmente, as pessoas. Como era a família de Jesus? Certamente como toda família de hebreus, alicerçada sob a fé, profunda fé, observando as leis da antiga aliança, pautando a sua vida pelos valores propostos pelos profetas, pelos livros sapienciais e pelas Leis de Moisés. Os pais de Jesus, Maria e José, eram homens profundamente tementes a Deus, abertos completamente a misericórdia de Deus Pai, tendo educado seus filhos na Lei e na constância do Senhor da Vida. Uma família simples, pobre, que viveu a normalidade do tempo de antanho. Contingenciados pela ocupação romana, sendo obrigados a recolherem impostos elevadíssimos viviam uma vida difícil como todos os seus contemporâneos.
E como era a vida do jovem Jesus? Jesus foi levado ao templo no seu 12o. ano. Isso significa que foi antecipado em um ano a sua peregrinação. Mas a simbologia é rica: Jesus vai aos 12 anos ao Templo para demonstrar que vai passar a sua vida voltada para as coisas de Deus. Jesus vai viver uma missão que lhe foi confiada pelo Pai. Não vai viver em benefício do Templo Edifício, mas vai reerguer o próprio Templo, no terceiro dia, com a sua Ressurreição Gloriosa.
Jesus está diante dos doutores para ser submetido a um exame de seus conhecimentos da Lei de Deus. Exame que poderia ser feita na sinagoga de sua cidade ou no Templo de Jerusalém. O Evangelista faz com que Jesus vá espontaneamente ao exame no Templo. Porque espontaneamente? Para demonstrar que ele assume a nossa humanidade e morre na Cruz pela nossa salvação com grande gratuidade e imensa generosidade, profunda espontaneidade.
O Evangelista faz com que os doutores admirem a sabedoria de Jesus. Mas não poderia ser diferente, afinal Jesus é a promessa, é o santo dos santos, é a cepa de Jessé.
Maria e José procuravam com sofreguidão por Jesus: aqui está a humanidade da sagrada família que sofre e quer proteger o seu Filho. Este gesto demonstra bem o fio condutor do novo Testamento: a criatura humana é um ser à procura de Deus, que parece estar despreocupado conosco. Todos temos essa experiência. Se Maria e José, que conviviam fisicamente com ele, devem sair à sua procura, quanto mais os que como nós só podem viver com ele pela fé.
Mas, depois do desencontro, Jesus volta com seus pais para a sua casa. A obediência de Jesus é maior do que a obediência ao pai e a mãe terrenos; ela se prende à vontade do Pai do Céu.
Em momento nenhum o Evangelista fala em menino prodígio para Jesus, mas um menino comum, como seus colegas no seu tempo. Apesar da sabedoria demonstrada por Jesus no templo São Lucas exorta: “Jesus crescia em sabedoria, idade e graça diante de Deus e diante dos homens”. Por isso a festa de hoje nos vem lembrar que Jesus, podendo ter escolhido outros caminhos para a sua encarnação, escolheu a via natural da família como ponto de partida para criar a nova Família de Deus entre os homens e a mulher neste vale de peregrinação. Que a Sagrada Família, Jesus, Maria e José abençõe as nossas famílias. Amém!
Fonte: Padre Wagner Augusto
Portugal
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
São João Evangelista 27/12/2011
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Santo Estevão 27/12/2011
sábado, 24 de dezembro de 2011
É Natal
Jamais te libertarias da carne do pecado, se ele não tivesse assumido uma carne semelhante à do pecado. Estarias condenado a uma eterna miséria, se não te socorresse.
Estarias perdido, se ele não viesse salvar-te.
veio a este nosso dia temporal e tão breve.
E a justiça olhou do alto do céu porque todo o dom precioso e toda a dádiva perfeita vêm do alto (Tg 1,17). A verdade brotou da terra, isto é, da carne de Maria.
E a justiça olhou do alto céu porque o homem não pode receber coisa alguma, se não lhe for dada do céu (Jo 3, 27).
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
“Levanta-te, apressa-te, abre!” 18/12/2011
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
A Virgem de Guadalupe 12/12/2011
sábado, 10 de dezembro de 2011
3º Domingo dop Advento (Gaudete) Alegria
Alegrai-vos! Alegrai-vos sempre no Senhor, incessantemente. Deus vem para a alegria dos pobres. Estamos na metade do tempo do Advento, este bonito tempo de espera, de vigilância e de mudança de vida em que a Santa Igreja Católica nos convida a abrir os nossos corações para a vinda iminente do Filho de Deus. O Senhor está no meio de nós, por isso a Liturgia de hoje exulta: “Alegrai-vos, o Senhor está próximo”. Todos nós somos convidados a examinar nosso relacionamento com Deus, afastando-nos do espírito do mal e nos aproximando do espírito de Deus, o espírito do bem e da paz, conservando a santidade de vida e de estado, Neste terceiro Domingo do Advento vemos que João Batista desempenha um papel fundamental no plano salvífico de Deus. Ele rejeita qualquer título messiânico, Cristo, Elias, ou "o profeta". João inaugura o batismo, que está na origem do sacramento de iniciação de nossa vida cristã. É o batismo da conversão à prática da justiça pela qual os pecados são removidos. Seu anúncio, a partir do deserto, entra em choque frontal com o Templo de Jerusalém. Era neste que, segundo a Lei, se purificavam os pecados mediante os rituais preceituados, com ofertas e sacrifícios de animais.
Com o seu batismo e seu anúncio João cumpre sua missão de "endireitar o caminho para o Senhor". Ele deixa a expectativa quanto à chegada de alguém que está entre nós e nós não o conhecemos, o qual superará o próprio João.
Assim, vemos que o evangelista João, neste seu texto, identifica o local onde João Batista batizava. Esse local era em Betânia, um território da Peréia, diferente de Betânia próxima a Jerusalém, onde moravam Marta, Maria e Lázaro.
A expressão "do outro lado do Jordão" indica o caráter gentílico desta região. O batismo de João tinha características originais e sua proclamação foi tão marcante que lhe mereceu o epíteto de "o Batista".
Atraídas por sua mensagem, acorriam a João multidões vindas tanto do mundo gentílico como da Judéia e da própria capital, Jerusalém. Isto abalava a estabilidade, o prestígio e os interesses das elites religiosas de Jerusalém, pois seus fieis estavam em massa indo atrás de João Batista, abandonando os rendosos rituais do Templo. Assim a cúpula central do poder teocrático envia inquisidores, sacerdotes e levitas, para auscultarem João. Mais tarde também esta mesma cúpula enviará outros inquisidores à Galiléia para espreitarem Jesus (Mc 7,1).
Respondendo às perguntas dos que o questionavam, João rejeita qualquer messianismo. Identifica-se como cumpridor da profecia de Isaías em preparar o caminho do Senhor. O seu batismo com água terá sua plenitude com aquele que vem depois dele. "Mas entre vós está alguém que vós não conheceis...". João o identificará como o que batiza com o Espírito Santo.
Deus, ao enviar seu Filho concebido de Maria, eleva a humanidade à condição divina. Nascido de Maria, Jesus de Nazaré, junto de sua família, antes de iniciar seu ministério, permanece cerca de trinta anos entre homens e mulheres de seu tempo, os quais não reconheceram sua condição divina.
Dando continuidade e pleno sentido ao anúncio de João, Jesus, no início de seu ministério se apresentará como aquele que é portador do Espírito, e que anuncia a boa nova aos pobres e vem libertar os oprimidos, fazendo brotar a justiça – por favor, retomem a primeira leitura. Porém, na segunda leitura, veremos que é o Espírito da paz, que nos traz alegria e nos move à oração e ao amor para com nossos irmãos, em contínua ação de graças.
Desta forma, para nós cristãos, o Advento é o tempo de apurarmos nossa fé em reconhecer o Filho de Deus em Jesus, presente entre nós e em nosso próximo, hoje e sempre, comunicando-nos sua vida divina e eterna pelo amor.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Imaculada Conceição de Maria 8/12/2011
sábado, 3 de dezembro de 2011
2º Domingo do Advento 04/12/2011
São Francico Xavier 03/12/2011

«Viemos por povoações de cristãos, que se converteram há uns oito anos. Nestes sítios não vivem portugueses, por a terra ser muitíssimo estéril e extremamente pobre. Os cristãos destes lugares, por não terem quem os instrua na nossa fé, somente sabem dizer que são cristãos. Não têm quem lhes diga Missa e, ainda menos, quem lhes ensine o Credo, o Pai-Nosso, a Ave-Maria e os Mandamentos. Quando eu chegava a estas povoações, batizava todas as crianças por batizar. Desta forma, batizei uma grande multidão de meninos que não sabiam distinguir a mão direita da esquerda. Ao entrar nos povoados, as crianças não me deixavam rezar o Ofício divino, nem comer, nem dormir, e só queriam que lhes ensinasse algumas orações. Comecei então a saber por que é deles o reino dos Céus. Como seria ímpio negar-me a pedido tão santo, comecei pela confissão do Pai, do Filho e do Espírito Santo, pelo Credo, Pai-nosso, Ave-Maria, e assim os fui ensinando. Descobri neles grande inteligência. Se houvesse quem os instruísse na fé, tenho por certo que seriam bons cristãos.
Muitos deixam de se fazer cristãos nestas terras, por não haver quem se ocupe de tão santas obras. Muitas vezes me vem ao pensamento ir aos colégios da Europa, levantando a voz como homem que perdeu o juízo e, principalmente, à Universidade de Paris, falando na Sorbona aos que têm mais letras que vontade para se disporem a frutificar com elas. Quantas almas deixam de ir à glória e vão ao inferno por negligência deles! E, se assim como vão estudando as letras, estudassem a conta que Deus Nosso Senhor lhes pedirá delas e do talento que lhes deu, muitos se moveriam a procurar, por meio dos Exercícios Espirituais, conhecer e sentir dentro de suas almas a vontade divina, conformando-se mais com ela do que com suas próprias afeições, dizendo: «Senhor, eis-me aqui; que quereis que eu faça? Mandai-me para onde quiserdes; e se for preciso, até mesmo para a Índia».
Oração
Senhor, que, pela pregação de São Francisco Xavier, chamastes muitos povos ao conhecimento do vosso nome, concedei a todos os cristãos o mesmo zelo pela propagação da fé, para que, em toda a terra, a santa Igreja se alegre com novos filhos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
terça-feira, 29 de novembro de 2011
"O verdadeiro Espírito do Cristianismo"

Terça-feira, 29 de novembro de 2011
Is 11,1-5 - Sal 72, 1-8;12-13;17 - Lc 10,21-24 "O VERDADEIRO ESPÍRITO DO
domingo, 27 de novembro de 2011
1º Domingo do Advento 2011

A vinda do Senhor
Eis que chegou para nós, irmãos muito caros, o tempo em que devemos «cantar o amor e a justiça; para ti, Senhor» (Sl 100,1). É o advento do Senhor, a vinda do Mestre todo-poderoso, d'Aquele que é, que era e que há-de vir (Ap 1,8). Mas como e onde há-de vir; como e onde vem? Não disse Ele: «Porventura não sou Eu que encho o céu e a terra?» (Jr 23,24) Como virá então ao céu e à terra Aquele que enche o céu e a terra? Escuta o Evangelho: «Ele estava no mundo e por Ele o mundo veio à existência, mas o mundo não O reconheceu». (Jo 1,10). Ele estava, pois, simultaneamente presente e ausente; presente pois estava no mundo; ausente porque o mundo não O conheceu. [...] Como não estaria distante Aquele que não era reconhecido, em Quem não se acreditava, que não era venerado, que não era amado? [...]Ele vem, pois, para conhecermos Aquele que não foi reconhecido; para acreditarmos n'Aquele em Quem não se acreditava; para venerarmos Aquele que não foi venerado; para amarmos Aquele que não era amado. Aquele que estava presente pela Sua natureza vem na Sua misericórdia. [...] Pensai um pouco em Deus e vede o que representa para Ele abdicar de tão grande poderio, como Se humilha tão grande poder, como Se fragiliza tão grande força, como Se torna insensata tão grande sabedoria. Será por dever de justiça para com o homem? Certamente que não! [...]Na verdade, Senhor, não foi minha justiça, mas a Tua misericórdia, que Te guiou; não foi a Tua indigência, mas a minha necessidade. Efectivamente, Tu disseste: «a Sua fidelidade é eterna como o céu» (Sl 88,3). E assim é, porque a miséria abundava sobre a terra. Eis porque «cantarei, Senhor, a misericórdia» que manifestaste aquando da Tua vinda. [...] Quando Te mostraste humilde na Tua humanidade, poderoso nos Teus milagres, forte contra a tirania dos demónios, indulgente no acolhimento dos pecadores, tudo isso proveio da Tua profunda bondade. Eis porque «cantarei, Senhor, a misericórdia» que manifestaste aquando da Tua primeira vinda. E merecidamente, pois «Senhor, a terra está cheia da Tua bondade» (Sl 118,64).
sábado, 26 de novembro de 2011
História de Nossa Senhora das Graças

História de Nossa Senhora das Graças
Fonte: Internet
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Santo André Dung- Lac e seus companheiro

Entre os séculos XVII e XIX, frequentes perseguições se levantaram contra os cristãos, apenas intercaladas por breves períodos de paz e tolerância, e uma incalculável multidão de mártires deu o supremo testemunho da fé com o derramamento do seu sangue com os mais diversos géneros de suplícios.Entre eles contam se os 117 mártires – 21 missionários europeus e 96 vietnamitas (37 sacerdotes e 59 leigos) – que foram canonizados por João Paulo II a 19 de Julho de 1988. Filho de pais muito pobres, que o confiaram desde pequeno à guarda de um catequista, André ordenou-se sacerdote em 1823. Durante seu apostolado, foi cura e missionário em diversas partes do país. Também foi salvo da prisão diversas vezes, graças a resgates pagos pelos fiéis, mas nunca concordou com esse patrocínio.
Uma citação sua mostra claramente o que pensava destes resgates: “Aqueles que morrem pela fé sobem ao céu. Ao contrário, nós que nos escondemos continuamente gastamos dinheiro para fugir dos perseguidores. Seria melhor deixar-nos prender e morrer”. Finalmente, foi decapitado em 24 de novembro de 1839, em Hanói, Vietnã.
Passada essa fase tenebrosa, veio um período de calma, que durou cerca de setenta anos. Os anos de paz permitiram à Igreja que se reorganizasse em numerosas dioceses que reuniam centenas de milhares de fiéis. Mas os martírios recomeçaram com a chegada do comunismo à região. A partir de 1955, os chineses e os russos aniquilaram todas as instituições religiosas, dispersando os cristãos, prendendo, condenando e matando bispos, padres e fiéis, de maneira arrasadora. A única fuga possível era através de embarcações precárias, que sucumbiam nas águas que poderiam significar a liberdade, mas que levavam, invariavelmente, à morte.
Entretanto o evangelho de Cristo permaneceu no coração do povo vietnamita, pois quanto mais perseguido maior se tornou seu fervor cristão, sabendo que o resultado seria um elevadíssimo número de mártires. O papa João Paulo II, em 1988, inscreveu esses heróis de Cristo no livro dos santos da Igreja, para serem comemorados juntos e como companheiros de santo André Dung-Lac no dia de sua morte.
Fonte Internet
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Advento

Ao longo dos quatros domingos que se seguem, Isaías convida-nos à fidelidade, João Batista à conversão, Maria ensina-nos a disponibilidade e José a confiança – podemos estar certos, o Senhor virá ou, segundo o espírito da liturgia, o Senhor vem!
O Advento era já celebrado no séc. IV, antes mesmo que a festa do Natal fosse separada da Epifania. Os celebrantes revestem-se de roxo, a cor da penitência, mas também da sobriedade, da pobreza daqueles que se preparam para uma festa que cumulará todos os seus desejos.
O símbolo mais conhecido do Advento é a coroa, feita com ramos verdes e decorada com bolas e fitas. Ela rodeia as quatro velas que serão acesas, uma após outra, ao longo deste período. A coroa baliza o nosso caminho e conduz-nos, luz após luz, para a claridade irradiante da noite de Natal.
Altair e Graziela, desejamos a todos os que acompanham o nosso blog uma caminhada de Advento na paz e na esperança.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Santa Cecilia

segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Apresentação de Nossa Senhora no Templo 21/11/2011

sábado, 19 de novembro de 2011
Maria, Mãe do Rei dos Reis

Desde os primeiros séculos da Igreja católica, elevou o povo cristão orações e cânticos de louvor e de devoção à Rainha do céu tanto nos momentos de alegria, como sobretudo quando se via ameaçado por graves perigos; e nunca foi frustrada a esperança posta na Mãe do Rei divino, Jesus Cristo, nem se enfraqueceu a fé, que nos ensina reinar com materno coração no universo inteiro a Virgem Maria, Mãe de Deus, assim como está coroada de glória na bem-aventurança celeste. Com razão acreditou sempre o povo fiel, já nos séculos passados, que a mulher, de quem nasceu o Filho do Altíssimo - o qual "reinará eternamente na casa de Jacó", (será) "Príncipe da Paz", "Rei dos Reis e Senhor dos senhores", recebeu mais que todas as outras criaturas singulares privilégios de graça. E considerando que há estreita relação entre uma mãe e o seu filho, sem dificuldade reconheceu na Mãe de Deus a dignidade real sobre todas as coisas. Assim, baseando-se nas palavras do arcanjo Gabriel, que predisse o reino eterno do Filho de Maria, e nas de Isabel, que se inclinou diante dela e a saudou como "Mãe do meu Senhor", compreende-se que já os antigos escritores eclesiásticos chamassem a Maria "mãe do Rei" e "Mãe do Senhor", dando claramente a entender que da realeza do Filho derivara para a Mãe certa elevação e preeminência. A sagrada liturgia, espelho fel da doutrina transmitida pelos santos padres e da crença do povo cristão, cantou por todo o decurso dos séculos e canta ainda sem cessar, tanto no oriente como no ocidente, as glórias da celestial Rainha. Finalmente a arte cristã, intérprete natural da espontânea e pura devoção do povo, desde o concílio de Éfeso que representa Maria como rainha e imperatriz, sentada num trono e adornada com as insígnias reais, de coroa na cabeça, rodeada da corte dos anjos e santos, como quem domina não só as forças da natureza, mas também os malignos assaltos de Satanás. A iconografia da virgem Maria como rainha enriqueceu-se em todos os séculos com obras de arte de alto mérito, chegando até a figurar o divino Redentor no ato de cingir com brilhante coroa a cabeça da própria Mãe.
Dado em Roma, junto de São Pedro, na festa da maternidade de Nossa Senhora, no dia 11 de outubro do ano de 1954, XVI do nosso pontificado.
CARTA ENCÍCLICA DO PAPA PIO XII
AD CAELI REGINAM
sábado, 5 de novembro de 2011
Todos os Santos e Finados

sexta-feira, 28 de outubro de 2011
São Judas Tadeu e São Simão

terça-feira, 18 de outubro de 2011
São Lucas Evangelista

Santo Inácio de Antioquia
Tenho escrito a todas as Igrejas e a todas elas faço saber que moro por Deus com alegria, desde
que vós não me impeçais. Suplico-vos: não demonstreis por mim uma benevolência inoportuna. Deixai-me ser alimento das feras; por elas pode-se alcançar a Deus. Sou trigo de Deus, serei triturado pelos dentes das feras para tornar-me o puro pão de Cristo. Rogai a Cristo por mim, para que por este meio me torne sacrifício para Deus.
Nem as delícias do mundo nem os reinos terrestres são vantagens para mim. Mais me aproveita morrer em Cristo Jesus do que imperar até os confins da terra. Procuro-o, a ele que morreu por nós; quero-o, a ele que por nossa causa ressuscitou. Meu nascimento está iminente. Perdoai-me, irmãos! Não me impeçais de viver, não desejeis que eu morra, eu, que tanto desejo ser de Deus. Não me entregueis ao mundo nem me fascineis com o que é material. Deixai-me contemplar a luz pura; quando lá chegar, serei homem. Concedei-me ser imitador da paixão de meu Deus. Se alguém o possui no coração, entenderá o que quero e terá compaixão de mim, sabendo quais os meus impedimentos. O príncipe deste mundo deseja arrebatar-me e corromper meu amor para com Deus. Nenhum de vós, aí presentes, o ajude! Ponde-vos de meu lado, ou melhor, do lado de Deus. Não podeis dizer o nome de Jesus Cristo, enquanto cobiçais o mundo. Que a inveja não more em vós! Mesmo que eu em pessoa vos rogue, não me acrediteis; crede antes no que vos escrevo, desejando morrer. Meu amor está crucificado, a matéria não me inflama, porque uma água viva e murmurante dentro de mim me diz em segredo: “Vem para o Pai”. Não sinto prazer com o alimento corruptível nem com os prazeres deste mundo. Quero o pão de Deus, a carne de Jesus Cristo, que nasceu da linhagem de Davi; e quero a bebida, o seu sangue, que é a caridade incorruptível. Não quero mais viver segundo os homens. Isto acontecerá se vós quiserdes. Rogo-vos que o queirais para alcançardes também vós a misericórdia. Com poucas palavras dirijo-me a vós; acreditai em mim! Jesus Cristo vos manifestará que digo a verdade; ele, a boca verdadeira pela qual o Pai verdadeiramente falou. Pedi vós por mim, para que o consiga. Não por motivoscarnais, mas segundo a vontade de Deus vos escrevi. Se for martirizado, vós me quisestes bem; se rejeitado, vós me odiastes.