Os dois primeiros dias de Novembro para a Igreja Católica, estão repletos de profundo simbolismo quanto à “santidade e eternidade” da vida.Assim, no dia 1, e desde os primeiros tempos do cristianismo, celebram-se os santos, em particular os mártires; e no dia 2 os “fiéis defuntos”; duas celebrações que têm muito em comum.«A Liturgia da Solenidade de Todos os Santos, com a sua rica simbologia, cheia de significado teológico», de acordo com D. António Carrilho, «projeta uma intensa luz divina sobre a vida e a morte, convidando-nos a percorrer os caminhos da autêntica santidade.»Por seu lado, «a liturgia do dia 2 de Novembro e o exercício piedoso de visitar os cemitérios recordam-nos que a morte cristã faz parte do caminho de assimilação a Deus e desaparecerá quando Deus for tudo em todo», lembra o Papa Bento XVI.Em toda a Igreja e comunidades paroquiais, estes “dias santos” são celebrados de forma intensa, em especial com a participação nas eucaristias, ao longo de todo o dia, e a visita aos cemitérios. «No mês de Novembro, a Igreja recorda e recomenda particularmente a oração pelos fiéis defuntos, por todos aqueles irmãos nossos que deixaram a sua existência e atividade terrena», recorda o Bispo do Funchal numa das suas homilias.
Dom Antonio Carrilho
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