terça-feira, 1 de maio de 2012

São José Operario 1º maio de 2012





O culto a São José começou provavelmente no Egito, passando mais tarde para o Ocidente, onde hoje alcança grande popularidade. Em 1870, o papa Pio IX o proclamou "O Patrono da Igreja Universal" e, a partir de então, passou a ser cultuado no dia 19 de março.

Em 1955 Pio XII fixou o dia 1º de maio para "São José Operário, o trabalhador".
Apesar de ter grande importância dentro da Igreja Católica, o nome de São José não é muito citado dentro das fontes bibliográficas da Igreja, sendo apenas mencionado nos Evangelhos de S. Lucas e S. Mateus.
Descendente de Davi, São José era carpinteiro na Galiléia e comprometido com Maria. Segundo a tradição popular, a mão de Maria era aspirada por muitos pretendentes, porém, foi a José que ela foi concedida.
Quando Maria recebeu a anunciação do anjo Gabriel de que daria à luz ao Menino Jesus, José ficou bastante confuso porque apesar de não ter tomado parte na gravidez, confiava na fidelidade dela. Resolveu, então, terminar o noivado e deixá-la secretamente, sem comentar nada com ninguém. Porém, em um sonho, um anjo lhe apareceu e contou que o Menino era Filho de Deus e que ele deveria manter o casamento.
José esteve ao lado de Maria em todos os momentos, principalmente na hora do parto, que aconteceu em um estábulo, em Belém.
Quando Jesus tinha dois anos, José foi novamente avisado por um anjo que deveria fugir de Belém para o Egito, porque todas as crianças do sexo masculino estavam sendo exterminadas, por ordem de Herodes.
José, Maria e Jesus fugiram para o Egito e permaneceram lá até que um anjo avisasse da morte de Herodes.
Temendo um sucessor do tirano, José levou a familia para Nazaré, uma cidade da Galiléia.
Outro momento da vida de Cristo em que José aparece na condição de Seu guardião foi na celebração da Páscoa Judaica, em Jerusalém, quando Jesus tina 12 anos.
Em companhia de muitos de seus vizinhos, José e Maria voltavam para a Galiléia com a certeza de que Jesus estava no meio do grupo.
Ao chegar a noite e não terem notícias de seu filho, regressaram para Jerusalém em uma busca que durou 3 dias.
Para a surpresa do casal, Jesus foi encontrado no templo em meio aos doutores da lei mais eruditos, explicando coisas que o deixavam admirados.
Apesar da grande importância de José na vida de Jesus Cristo não há referências da data de sua morte.
Acredita-se que José tenha morrido antes da crucificação de Cristo, quando este tinha 30 anos.

Fonte digital:

http://www.dci.org.br/santododia/

São José trabalhador

Leão XIII quis intervir, com palavras claras e corajosas, na condição dos operários, e ele manifestou sua solicitude pelos pobres (Cf. Quamquam pluries, 1889). Uma prova concreta desse amor é justamente a encíclica posterior, Rerum Novarum, que, segundo João Paulo II, é um “documento imortal”, “uma data de grande importância no presente período da história da Igreja e também do meu pontificado. [...] ; pode-se dizer que o destino histórico de Rerum Novarum foi ritmado por outros documentos, que atraíam a atenção sobre ela e ao mesmo tempo a atualizavam.” (João Paulo II, centesimus annus 1).
José, de origem real, trabalhava de suas mãos
Ora, o ponto de referência é o mistério da encarnação, que pões em relevo a dignidade do trabalho através daquele que o exerce, e no caso de são José, ele mesmo sobre o exemplo do Filho [...].
Leão XIII escreveu:
“José, de origem real, unido em matrimônio com a sublime e a mais santa das mulheres, e pai putativo do Filho de Deus, passa, entretanto, sua vida ao trabalho, e pela sua obra e sua arte, ele obtém o necessário para a subsistência dos seus O trabalho do operário, longe de ser desonrado, pode, ao contrário, quando a virtude aí está associada, ser altamente enobrecedor.” (Leão XIII, Quamquam pluries, 1889).
“Jesus, ele o Filho de Deus e Deus ele próprio, quis ser visto e considerado como filho de um artesão, e melhor, ele não se negou de passar uma grande parte da sua vida ao trabalho manual. ‘não é este o carpinteiro, o filho de Maria?’ (Mc 6,3). “ (Leão XIII, Rerum Novarum, 1891)
A encíclica Centesimus Annus, na data de 1º de maio 1991 são José Trabalhador
Entre as múltiplas celebrações do centenário de “Centesimus Annus” (1991), em todo o mundo, não seria fácil encontrar a lembrança da figura e da missão de são José. Ele não é, todavia, estranho, nem ao pensamento de Leão XIII nem ao de João Paulo II, que quis datar sua encíclica sobre o trabalho não do dia 15 de maio, como “rerum Novarum”, mas sim de 1º de maio, memória de são José trabalhador. E se compreende o porquê.

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