Santa Rosa nasceu em Lima, no Peru, em 30 de abril de 1586. Apesar dos apelos da família, que tinha perdido todo o dinheiro, ela decide entrar na Terceira Ordem Dominicana e seguir o exemplo de Santa Catarina de Sena. Ela começou jejuando três vezes por semana e incluindo secretamente penitências ainda mais severas. Depois de perder a vaidade, cortou os cabelos e engrossou as mão de trabalhar. Uma visão de Deus a fortificou e consolou e ela passou a jejuar diariamente e parou de comer carne. Ela comia somente o suficiente para não morrer de fome. Seus dias eram passados com atos de caridade; ela passou a sustentar a família com as belas rendas e bordados que fazia. Suas noites eram dedicadas à oração e penitência. Quando seu trabalho permitia, ele se retirava para uma gruta no jardim, construída com a ajuda de seu irmão, onde ela passava suas noites solitárias rezando. Superando a oposição da família e obtendo autorização de seu confessor, ela não saía mais de sua cela, exceto para visitar o Santíssimo Sacramento. Aos vinte anos ela recebe o hábito dominicano e fica ainda mais severa com suas penitências: começa a usar constantemente uma coroa de metal espinhento e rosas e uma corrente de ferro na cintura. Passava dias sem comer. Quando não tinha mais forças, se deitava em uma cama construída por ela mesma de vidro quebrado, pedra e espinhos. Ela tinha admitido que só o pensamento de deitar nesta cama a fazia tremer de medo. Foram anos de martírio do corpo sem cessar, mas não sem consolo. Nosso Senhor lhe aparecia freqüentemente, enchendo sua alma de uma paz e alegria que a deixavam em êxtase por horas. Nessas horas ela oferecia a Ele todas as suas mortificações em reparação das ofensas cometidas contra Sua Divina Majestade, da idolatria de seu país e pela conversão dos pecadores e pelas almas do Purgatório. Depois de uma doença com causas tanto físicas quanto psicológicas, ela vai se retirar na casa de sua bem feitora María de Uzátegui (atualmente, Monastério de Santa Rosa), e morre na madrugada de 24 de agosto 1617, aos 31 anos. Muitos milagres aconteceram após sua morte. Ela foi beatificada por Clemente IX em 1667 e canonizada em 1671 por Clemente X, a primeira da América a ter essa honra. É padroeira da América do Sul e das Filipinas.
Fonte: Vida De Santos
Nenhum comentário:
Postar um comentário