sexta-feira, 9 de março de 2012
São Domingos Sávio 09/03/2012
Domingos Sávio nasceu em 1842, em San Giovanni di Riva, perto de Chieri, Província de Turim – Itália.
No dia da primeira comunhão, aos sete anos, traçou o seu projeto de vida: “Confessar-me-ei freqüentemente e farei a comunhão todas as vezes que meu confessor permitir. Quero santificar os dias de festa. Os meus amigos serão Jesus e Maria. Antes morrer que pecar”.
Acolhido, aos doze anos, por D. Bosco no Oratório de Turim, pediu-lhe que o ajudasse a tornar-se santo.
Dócil, sempre sereno e alegre, punha grande empenho nos deveres de estudante e no ajudar sempre os companheiros, ensinando-lhes o catecismo, assistindo os doentes, pacificando os briguentos...
Um dia disse a um colega recém-chegado ao Oratório: “Saiba que nós aqui fazemos consistir a santidade em estarmos muito alegres”. Procuramos “somente evitar o pecado, como um grande inimigo que nos rouba a graça de Deus e a paz do coração, impedindo-nos de cumprir nossos deveres com exatidão”.
Fidelíssimo ao seu programa, sustentado por intensa participação nos sacramentos, por uma filial devoção a Maria e generoso no sacrifício, foi por Deus cumulado de dons e carismas.
No dia 8 de dezembro de 1854, depois que pio IX proclamou o dogma da Imaculada Conceição, Domingos consagrou-se a Maria e começou a avançar rapidamente na santidade.
Em 1856 fundou com os amigos a Companhia da Imaculada para fazer apostolado em grupo.
Morreu em Mondonio, no dia 9 de março de 1857. Pio XI definiu-o: “Pequeno Gigante do espírito”. Pio XII proclamou-o bem-aventurado em 1950 e santo aos 12 de junho de 1954. Ele é o patrono dos pequenos Cantores e das Mães. Aluno e filho espiritual de São João Bosco, morreu com apenas 15 anos de idade.
Seu lema de vida era "antes morrer que pecar".
É um dos patronos da juventude católica.
Fonte: Meire Micheline
Santa Francisca Romana 09/03/2012
“Foi no coração de Francisca que o Espírito Santo derramou os seus dons espirituais e ao mesmo tempo suscitou muitas iniciativas de bem”. (Bento XVI) Francisca nasceu no ano de 1384 na cidade eterna (Roma). Seus pais pertenciam à alta aristocracia romana e chamavam-se Paulo de Busci e Jacobela da Rofredeschi. De sua mãe recebeu os mais vivos sentimentos de fé, uma fé alicerçada na esperança e na caridade, virtudes estas recebidas no Santo Batismo. Nessa época, Roma encontrava-se em ruínas, foram tempos turbulentos, devido a um cisma na Igreja. O Foro Romano era transitado por animais e a Basílica de São Paulo foi transformada em estábulo para os pastores e rebanhos. A jovem Francisca sempre nutrio em seu coração um forte desejo de servir a Deus e dedicar-se a oração a contemplação.
O Senhor Paulo de Busci impôs a sua vontade e usando do direito paternal deu a filha Francisca em casamento a Lorenzo de Ponziani, cuja família se orgulhava de ter entre seus antepassados o Papa Ponciano – O Mártir. Francisca estava com 13 anos e foi aconselhada a obedecer seu pai, pelo seu diretor espiritual. Logo após o casamento, Francisca foi morar no palácio da família de seu marido.
Em pouco tempo de casada, Francisca adoeceu gravemente e sempre atribuiu à cura de sua doença a intercessão do Santo Aleixo, que segundo seus relatos apareceu-lhe em sonhos.Tão logo se vendo curada, Francisca e sua cunhada Vanossa passaram a visitar os pobres, assistir os doentes, e a praticar todas as obras de misericórdia. A bondade e a caridade de Francisca chamaram atenção da população de Roma, em varias ocasiões foi vista carregando doentes, alimentando crianças e idosos nas calçadas da miséria.
O Senhor abençoou seu casamento com três filhos, João Batista, João Evangelista e Inês. Era uma mãe dedicada e uma esposa incansável no dia-a-dia com seu esposo.
Roma foi palco de grandes conflitos, e por essa época a igreja não tinha um, mas três Papas. Urbano VI era o legitimo, portanto a família de Francisca estava ao seu lado.
Num desses conflitos o castelo da família de Francisca foi invadido e seu marido ferido gravemente, como conseqüência dos ferimentos ficou invalido pelo resto de sua vida.
Logo em seguida Roma foi atingida pela peste e pela fome que vitimaram os filhos de Francisca, João Evangelista e Inês. Em tudo Francisca louvava a Deus, e cada vez mais se colocava a seu serviço. O Senhor lhe favorecia com revelações e iluminações, que eram submetidas ao seu confessor.
Muitas senhoras aristocratas romanas seguiram seu exemplo permanecendo cada uma em sua casa. No ano de 1425 formaram uma associação que se chamava Oblatas Olivetanas, pois viviam a espiritualidade dos Monges Beneditinos Olivetanos. Somente no ano de 1433, tornou-se uma congregação religiosa de vida comunitária e a primeira casa foi em um edifício, Tor de Specchi (Torre de Espelhos). Francisca foi morar na comunidade e tornou-se religiosa de fato, somente após a morte do marido, viveu com seu marido uma harmoniosa união matrimonial de mais de 40 anos.
No ano de 1436, Francisca deixa o Castelo da família para viver o carisma da contemplação e assistência aos doentes, enfermos e aos mais necessitados.
Francisca Romana sofreu perseguições e humilhações porem sempre encontrou consolo e o conforto em suas longas horas de oração e na Santa Eucaristia.
Deus a consolou com revelações místicas sobre as vidas de Jesus e da Ssma. Virgem. Por algum tempo trouxe em seu corpo as chagas de Nosso Senhor.
O que mais chamou atenção da Igreja, na vida de Francisca Romana, foi a convivência com os anjos, ou seu anjo da guarda. Nos primeiros anos de casada, sentia a presença do anjo que sempre a advertia no caminho do bem. Quando perdeu seu filho João Evangelista, este lhe apareceu em grande glória e disse-lhe que trouxera do céu um anjo, quem a acompanharia e seria seu protetor e guia em todas as ocorrências da vida. Foi este anjo seu companheiro por 24 anos, tornava-se visível só quando falava com o confessor e quando o inimigo a molestava com fortes tentações.
Mais intima foi a convivência com o anjo que Deus lhe dera nos últimos tempos de sua vida terrena. Este anjo lhe era visível e no seu olhar ela lia a resposta a cada pergunta e os avisos futuros.
Francisca Romana passou seus últimos quatro anos de vida no convento onde foi eleita superiora.
No ano de 1440 foi obrigada a voltar a casa de seus familiares, pois seu único filho João Batista estava gravemente enfermo, o seu coração de mãe falou mais alto e ela foi incansável no tratamento do filho.
O filho logo restabeleceu a saúde e a mãe Francisca Romana faleceu alguns dias depois no dia 9 de Março de 1440. Seu corpo foi sepultado, acompanhado por grande cortejo de nobres e plebeus na Igreja de Santa Maria Nuova. Foi canonizada em 1608 e indicada por Paulo V como modelo de filha, esposa, mãe, viúva, religiosa e mística. Que Santa Francisca nos ajude a alcançar a santidade nos mais diversos estados de vida que nos encontramos.
Fonte: Internet
quarta-feira, 7 de março de 2012
Santa Perpétua e Felicidade 07/03/2012
Da narração do martírio dos santos Mártires de Cartago
(Cap. 18-21: edit. van Beek, Nimega, 1936. pp. 42.46-52) (Sec. III)
Chamados e escolhidos para glória do Senhor
Despontou o dia da vitória dos mártires, e vieram do cárcere até ao anfiteatro, como se fosse para o Céu, de rosto radiante e sereno; e se algum tinha o rosto alterado, era de alegria e não de medo.
Perpétua foi a primeira a ser arremessada ao ar pela vaca brava, e caiu de costas no chão. Levantou-se imediatamente e, vendo Felicidade caída por terra, aproximou-se, estendeu-lhe a mão e ergueu-a. Ficaram ambas de pé. Saciada a crueldade do povo, foram reconduzidas à porta chamada Sanavivária. Perpétua foi aí acolhida por um certo catecúmeno, chamado Rústico, que permanecia sempre ao seu lado; e como se acordasse do sono (até esse momento estivera em êxtase do espírito) começou a olhar à volta e, para espanto de todos, perguntou: «Quando é que seremos expostas à tal vaca?». Quando lhe disseram que já tinha acontecido, não quis acreditar, e só se convenceu quando viu no seu corpo e nas suas vestes a marca dos ferimentos recebidos. Chamou então para junto de si o seu irmão e aquele catecúmeno e disse-lhes: «Permanecei firmes na fé, amai-vos uns aos outros e não vos perturbeis com os nossos sofrimentos».
Por sua vez, Saturo, noutra porta do anfiteatro, exortava o soldado Pudente com estas palavras: «Até agora, tal como te tinha afirmado e predito, não fui ainda ferido por nenhuma fera. Acredita portanto agora de todo o coração: agora vou avançar de novo para ali e serei abatido com uma única mordedura de leopardo». E imediatamente, já quase no fim do espectáculo, foi lançado a um leopardo, e com um só golpe ficou coberto de tanto sangue que o povo, sem saber o que dizia, dava testemunho do seu segundo baptismo, aclamando: «Foste lavado, estás salvo. Foste lavado, estás salvo!». E na verdade estava salvo quem de tal modo fora lavado.
Saturo disse então ao soldado Pudente: «Adeus. Lembra-te da fé e de mim, e que estas coisas não te perturbem, mas te confirmem». E pediu-lhe o anel que trazia no dedo, mergulhou-o na ferida e devolveu-lho como uma herança, deixando-lho como penhor e recordação do sangue. Depois, já exânime, prostrou-se com os outros no lugar destinado ao golpe de misericórdia.
Mas o povo reclamava em alta voz que aqueles que iam receber o golpe final fossem levados para o meio do anfiteatro, porque queriam ver com os seus próprios olhos, cúmplices do homicídio, a espada penetrar nos corpos das vítimas; os mártires levantaram-se espontaneamente e foram para o sítio onde o povo os queria, depois de terem dado mutuamente o ósculo santo, para coroarem o martírio com este rito de paz.
Todos receberam o golpe da espada imóveis e em silêncio: especialmente Saturo, que fora o primeiro a subir (na visão de Perpétua) e que foi o primeiro a entregar a alma. Até ao último instante ia confortando Perpétua. E esta, que desejava ainda experimentar maior dor, exultou ao sentir em seus ossos a cutilada, e ela própria guiou até à garganta a mão incerta do inexperiente gladiador. Talvez esta mulher, de quem o espírito do mal se temia, não tivesse podido ser morta de outra maneira do que querendo-o ela própria.
Ó mártires, cheios de força e ventura! Verdadeiramente fostes chamados e eleitos para a glória de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Fonte: Liturgia das Horas
terça-feira, 6 de março de 2012
Santa Inês de Praga (ou Boemia) ) 06/03/2012
Santa Inês de Praga (ou Boemia)
Inês, filha de Premislau I, rei da Boemia, atual República Tcheca, e da rainha Constancia da Hungria, nasceu em Praga no ano 1205. Devido a sua condição real, desde a infância sua vontade nunca pode ser considerada, sendo condicionada a projetos de matrimônios, conforme as necessidades políticas ou econômicas do reinado.
Aos três anos foi entregue aos cuidados da abadessa Edwiges, mais tarde Santa, que a acolheu no seu mosteiro cisterciense e lhe ensinou os primeiros fundamentos da fé cristã. Voltou para Praga com seis anos, onde foi para outro mosteiro para receber instrução e ser preparada para as funções da realeza. Em 1220, prometida em casamento a Henrique VII, duque da Áustria e filho do imperador Frederico II, ela foi para esta corte, aonde viveu durante cinco anos, mantendo-se sempre fiel aos deveres da vida cristã.
Inês voltou para Praga, pois os soberanos romperam o pacto do matrimônio, passando a viver mais intensamente para as orações e as obras de caridade; após uma profunda reflexão decidiu consagrar a Deus sua virgindade. Entretanto, outras alianças de casamento foram propostas a ela, sendo constrangida a ter de aceitar uma delas. Mas, o Papa Gregório IX, a quem havia pedido proteção, interveio reconhecendo a intenção de sua virgindade. Desde então, Inês adquiriu para sempre a liberdade e a felicidade se tornar esposa de Jesus Cristo.
Através dos Irmãos Menores de São Francisco, que iam a Praga como evangelizadores itinerantes, conheceu a vida espiritual que levava em Assis a virgem Clara, segundo o espírito de São Francisco. Ficou fascinada e decidiu seguir seu exemplo. Com seus próprios bens, fundou em Praga, o hospital de São Francisco e um mosteiro masculino, para que fossem dirigidos por eles. Em 1236, pode ingressar no Mosteiro das Clarissas de São Salvador de Praga, fundado por ela mesma, juntamente com cinco irmãs enviadas por Clara direto do seu mosteiro, em Assis. Em obediência ao Papa Gregório IX, Inês aceitou ser a abadessa, função que exerceu até morrer.
Inês manteve uma relação epistolar profunda com Clara de Assis, que lhe consagrou singular amizade chamando-a de "metade de minha alma", tamanha era a afinidade espiritual que possuíam. Da inúmera correspondência trocada, sobre assuntos de perfeição seráfica, ainda se conservam quatro delas.
Dedicou-se de corpo e alma ao serviço dos pobres, fundando para eles um outro hospital, este entregue à direção das Clarissas. Assumiu a mais absoluta pobreza, renunciando às rendas e vivendo de esmolas e doações. Os dons da cura e da profecia lhe foram acrescentados pelo Espírito Santo, em conseqüência de sua evolução e purificação espiritual.
A fama se sua santidade era muito forte, quando faleceu em Praga, no dia 6 de março de 1283. Está sepultada na Capela do seu mosteiro em Praga, hoje dedicado à ela. O culto à Inês de Praga, foi reconhecido em 1874. O Papa João Paulo II a canonizou em 1989 e a declarou Padroeira da cidade de Praga.
Fonte: Paulinas - veja também Santa Rosa Viterbo - e Santa Nicoleta
Santa Coleta (Nicoleta) 06/03/2012
Santa Coleta (Nicoleta)
Nascida em 13 de janeiro de 1381, em Corbie, na região francesa de Amiens, Nicoleta Boilet, apelidada de Coleta, recebeu este nome em homenagem a são Nicolau. Seus pais estavam com a idade avançada e sem filhos quando pediram pela intercessão desta graça ao santo, do qual eram devotos.
O pai era um artista abastado, que trabalhou no mosteiro beneditino de Corbie, onde a família viveu por alguns anos. A educação e o convívio religioso alí recebidos influenciaram muito na espiritualidade de Coleta, que nunca mais se afastou da religião e contribuiu vigorosamente para a construção e afirmação da Igreja Católica.
Aos dezoito anos ficou órfã. Distribuiu os bens aos pobres para viver reclusa na Ordem terceira de São Francisco. Neste período teve uma visão de Cristo que lhe deu a incumbiu de reformar as Clarissas. No início, resistiu em cumprir a missão que tão claramente lhe foi dada. Mas, depois de ficar muda e cega por alguns dias, entendeu que era um sinal pela sua desobediência, e aconselhada pelo frei Henrique Baume, irmão menor, se apresentou ao papa Bento XIII, que estava em Nice, e lhe expôs a vontade de Deus.
Coleta foi admitida e consagrada pelo Papa e, ele mesmo a consagrou com o hábito e a professou na Ordem primeira de Santa Clara. Em seguida a nomeou superiora geral de todos os conventos que fundasse ou reformasse e confiou a ela a reforma das três ordens religiosas em todos os mosteiros de Clarissas da França, hoje conhecidas como irmãs Claras Coletinas e o dos Irmãos Menores de São Francisco.
Em 1410, inaugurou o seu primeiro mosteiro reformado em Besanzon., seguido depois de outros dezesseis. Também reformou outros sete masculinos. Sua ação reformadora logo ultrapassou a França, chegando na Espanha, Bélgica e Itália. Juntamente com são Vicente Ferrer, Coleta lutou para acabar com o cisma do Ocidente, que culminou com a eleição simultânea de três papas: um em Roma; outro em Avinhon; e o terceiro em Pisa.
Entretanto, seu principal trabalho, além da prática da caridade para com os doentes e pobres, foi trazer de volta para os conventos e mosteiros, no século XV, o espírito de pobreza implantado por São Francisco de Assis, dois séculos antes.
Coleta morreu em Gand, Bélgica, no dia 6 de março de 1447. Vários registros foram encontrados, narrando os prodígios que ela realizava, ainda em vida. Depois seu culto se intensificou com inúmeras graças alcançadas por sua intercessão. Santa Coleta foi canonizada pelo Papa Pio VII em 1807, que indicou o dia de sua morte para as homenagens. Os séculos se passaram e até o despontar do terceiro milênio, os mais de cento e quarenta mosteiros das Coletinas sempre estiveram ativos na maior parte da Europa, como também na América, Ásia e África, onde estão presentes.
Fonte: Paulinas
Santa Rosa Viterbo 06/03/2012
Rosa viveu numa época de grandes confrontos, entre os poderes do pontificado e do imperador, somados aos conflitos civis provocados por duas famílias que disputavam o governo da cidade de Viterbo. Ela nasceu nesta cidade num dia incerto do ano de 1234. Os pais, João e Catarina, eram cristãos fervorosos. A família possuía uma boa propriedade na vizinha Santa Maria de Poggio, vivendo com conforto da agricultura.
Envolta por antigas tradições e sem dados oficiais que comprovem os fatos narrados, a vida de Rosa foi breve e incomum. Como sua mãe, Catarina, trabalhava com as Irmãs Clarissas do mosteiro da cidade, Rosa recebeu a influência da espiritualidade franciscana, ainda muito pequena. Ela era uma criança carismática, possuía dons especiais e um amor incondicional ao Senhor e a Virgem Maria. Dizem que com apenas três anos de idade transformava pães em rosas e aos sete, pregava nas praças, convertendo multidões. Aos doze anos ingressou na Ordem Terceira de São Francisco, por causa de uma visão em que Nossa Senhora assim lhe determinava.
No ano de 1247 a cidade de Viterbo, fiel ao Papa, caiu nas mãos do imperador Frederico II, um herege, que negava a autoridade do Papa e o poder do Sacerdote de perdoar os pecados e consagrar. Rosa teve outra visão, desta vez com Cristo que estava com o coração em chamas. Ela não se conteve, saiu pelas ruas pregando com um crucifixo nas mãos. A notícia correu toda cidade, muitos foram estimulados na fé, e vários hereges se converteram. Com suas palavras confundia até os mais preparados. Por isto, representava uma ameaça para as autoridades locais. Em 1250, o prefeito a condenou ao exílio. Rosa e seus pais foram morar em Soriano onde sua fama já havia chegado. Na noite de 5 de dezembro 1251, Rosa recebeu a visita de um anjo, que lhe revelou que o imperador Frederico II, uma semana depois, morreria. O que de fato aconteceu. Com isto, o poder dos hereges enfraqueceu e Rosa pode retornar a Viterbo. Toda a região voltou a viver em paz. No dia 6 de março de 1252, sem agonia, ela morreu.
No mesmo ano, o Papa Inocêncio IV, mandou instaurar o processo para a canonização de Rosa. Cinco anos depois o mesmo pontífice mandou exumar o corpo, e para a surpresa de todos, ele foi encontrado intacto. Rosa foi transladada para o convento das Irmãs Clarissas que nesta cerimônia passou a se chamar, convento de Santa Rosa. Depois desta cerimônia a Santa só foi "canonizada" pelo povo, porque curiosamente o processo nunca foi promulgado. A canonização de Rosa ficou assim, nunca foi oficializada.. Mas também nunca foi negada pelo Papa e pela Igreja. Santa Rosa de Viterbo, desde o momento de sua morte, foi "canonizada" pelo povo.
Em setembro de 1929, o Papa Pio XI, declarou Santa Rosa de Viterbo a padroeira da Juventude Feminina da Ação Católica Italiana . No Brasil ela é A Padroeira dos Jovens Franciscanos Seculares. Santa Rosa de Viterbo é festejada no dia de sua morte, mas também pode ser comemorada no dia 4 de setembro, dia do seu translado para o mosteiro de Clarissas de Santa Rosa, em Viterbo, Itália.
Fonte: Paulinas
sábado, 3 de março de 2012
2° Domingo da Quaresma Ano B 2012
Pelo texto Abraão não questiona Deus nem argumenta simplesmente vai fazer o que Deus ordenou. Será que Abraão ouviu a voz de Deus falando em seus ouvidos? Será que Deus escreveu em uma pedra ou no céu em letras garrafais? Ou Deus falou em seu coração e Abraão acreditou que aquela voz era Deus? Certamente Deus falou no silêncio de seu coração. Aqui cabe uma pausa. Como ouvir a voz de Deus e ter a certeza que foi Ele que falou? Isso exige uma vida de comunhão, de intimidade, de muitas horas de oração para não confundir com as interferências de nossas próprias paixões que nos arrasta a buscar nossos próprios interesses e colocar na “vontade de Deus” como na maioria das vezes acontece. Abraão simplesmente “foi” para realizar o ato pedido por Deus. A maturidade espiritual de Abraão é invejável, consagrou sua vida a Deus. Deus que se revelou a Ele como o único Deus e que fora d’Ele não existia outro Deus, e Abraão acreditou. Os outros povos tinham vários deuses e para todas as necessidades, mas Abraão, não. Deus é único. E passa a adorar esse Deus e com Ele trava uma relação de amizade, se consagra e busca servi-lo antes de tudo em sua vida. Ele confia mais no Senhor que em si mesmo e sabe Deus cuida de tudo e cuida também de sua vida, então somente faz o que Deus ordena, pois sabe que Ele tudo faz para que o melhor aconteça em sua vida. Não deveria ser assim em nossas vidas? Não deveríamos consagrar a Deus e nos despojar buscando fazer tudo o que Ele deseja, ou se não sabemos o que Ele quer, não deveríamos confiar cegamente em Deus tendo a certeza que, se mesmo que adentrássemos por caminhos errados, pensando estar certo, Ele interviria em nossa vida e nos recolocaria no caminho certo? Esta não é uma possibilidade na Vida de Abraão? Pensemos que Abraão entendeu errado a voz de Deus. Deus não o colocou no caminho certo? Na verdade nós confiamos mais em nós mesmos que em Deus e na maioria das vezes seguimos a Deus por interesse do que Ele pode nos dar.
Mas é hora de mudar. Olhe a palavra de Paulo: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”. Ele deu seu único filho para nos mostrar Sua face, Seu amor e provar que tudo faz para nossa felicidade. E deseja transfigurar nossa vida para que o Céu seja uma realidade em nosso dia-a-dia. O Céu começa aqui. Jesus é o Reino que acontece no hoje de nossa história. Quando olhamos a vida dos santos e vemos que entravam em êxtase numa relação com Deus e experimentavam a glória, quando olhamos São Paulo que subiu ao terceiro céu. Podemos ter a certeza que isso é para ser humano e não para Anjos, afinal eles nem precisam disso, somos nós seres humanos que necessitamos subir aos Céus e experimentar as “coisas do alto”. Por isso temos que almejar, desejar, lutar. Não fazemos isso em nossa vida: profissional, social, familiar? Não buscamos atingir objetivos em nossa vida e para isso renunciamos tantas coisas? Não trabalhamos dobrado, economizamos, e inventamos forma de ganhar mais dinheiro para adquirir um bem? E existe algum bem maior que a eternidade feliz junto com o criador? E o Reino de Deus começa agora Este momento é a glória. Pare, sinta, a eternidade está acontecendo. Este momento é eterno. Viva, mas na comunhão com o Senhor. É a glória de Deus resplandecendo.
Nossa caminhada não é para chegar à glória. Mas é para que a glória chegue a nós agora. É viver a glória agora. Na verdade nós nos disfarçamos e nos enrolamos distraindo com o mundo sem perceber que o mundo passa e quando chega à velhice nem temos força de abraçar o Eterno, pois é um eterno desconhecido. E a vida acaba...
Acorde... Almeje o Céu... Busque uma relação de transfiguração com o Senhor, afinal isso é para nós humanos.
O Céu está dentro de nós. Você é a glória de Deus, resplandeça.
Antonio Com Deus
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